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domingo, agosto 05, 2007

Jobim quer mais recursos para a região

O ministro da Defesa, Nelson Azevedo Jobim, disse, ontem, que vai se reunir na próxima semana com técnicos do ministério para discutir a possibilidade de viabilizar mais verbas para a defesa e vigilância da Amazônia. A declaração foi dada, ontem, durante a Operação Solimões, em Coari (AM), a 363 quilômetros a oeste de Manaus.

Ainda em Coari, o ministro confirmou a ida do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Sérgio Gaudenzi, ex-deputado federal filiado ao PSB, para a presidência da Infraero. Jobim negou que a indicação tenha cunho político. “Não houve questão partidária. É uma questão de gestão”, disse. Segundo ele, toda a direção da Infraero será mudada.

Jobim disse ainda que vai fazer um acordo com a Eletrobras para garantir assistência técnica não só para o Cindacta de Manaus, mas para todos os centros do País.

A necessidade de verbas para aplicar no sistema de proteção e defesa da Amazônia é uma reivindicação antiga dos militares na região. Na última terça-feira, o comandante militar da Amazônia, general-de-exército Raimundo Nonato Cerqueira, disse que os R$ 25 milhões que o Comando Militar da Amazônia (CMA) recebe anualmente do Ministério da Defesa são insuficientes para vigiar as fronteiras e guarnecer pontos estratégicos da amazônica brasileira, que corresponde a 42% do território nacional.

Jobim não falou em valores, mas garantiu que pretende ampliar a capacidade operacional dos órgãos civis e militares que guarnecem a região. “Vamos trabalhar a perspectiva orçamentária dentro das linhas de determinação que o presidente Lula já havia feito ao ministro Waldir Pires (ex-ministro da Defesa) e aos ministérios do Planejamento e da Fazenda”, disse.

Ontem, foi a vez do comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional (Comar-7), major-brigadeiro José Xavier, que também esteve em Coari, afirmar que é preciso destinar mais recursos. “A Força Aérea consegue manter a soberania do espaço aéreo, mas gostaríamos de fazer muito mais, e para isso precisamos de maior recurso financeiro e aumentar o número de militares”.

O comandante interino da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Saboya de Araujo, também disse ser necessário aumentar os recursos financeiros para defender a grande quantidade de rios.

A Operação Solimões é um exercício militar entre Marinha, Exército e Aeronáutica, que está sendo realizada até o dia 10 entre Coari, Tefé e a região Urucu, em Coari. Participam da Operação 3,4 mil militares das Forças Armadas.

Tome muito cuidado com o que você diz... No futuro você pode acabar sendo citado nos livros de história como um idiota

"No futuro, os computadores não pesarão mais do que 1,5 tonelada"
Popular Mechanics, prevendo a evolução da ciência, 1949

"Penso que há talvez no mundo um mercado para 5 computadores"
Thomas Watson, presidente da IBM, 1943

"Viajei por todos os lados neste país, e posso assegurar-lhes que processamento de dados é uma ilusão que não perdura até o fim do ano"
O editor encarregado de livros técnicos da Prentice Hall, 1957

"Tá bom, mas... para que serve?"
Engenheiro da Divisão de Sistemas de Computação Avançada da IBM, em 1968, comentando sobre o microchip.

"Não há nenhuma razão para que alguém queira ter um computador em casa"
Ken Olson, presidente e fundador da Digital Equipment Corp., 1977

PEC aumenta número de vereadores em 40 municípios do interior do Amazonas

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC-333/ 2004), de autoria do deputado Pompeu de Mattos (PDT-RS), que tramita no Congresso Nacional, aumenta o número de vereadores das câmaras municipais de 40 cidades amazonenses. Considerando todos os municípios, a medida cria 150 novas cadeiras de vereadores no Estado. A tramitação da matéria está na fase final na Câmara dos Deputados e já entrou na pauta de votações pelo menos 15 vezes nos últimos três meses, mas não chegou a ser votada. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada na Câmara e no Senado.

A eventual alteração do número de vereadores tem aplicação imediata e não se sujeita ao prazo de um ano previsto no artigo 16 da Constituição Federal, conforme resposta do Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à consulta do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), no mês passado.

Atualmente, 57 dos 62 municípios amazonenses têm nove vereadores. Se aprovada a Emenda do deputado Pompeu de Mattos, apenas 20 vão manter o atual número de cadeiras nas câmaras municipais. Quatorze municípios teriam direito a aumentar a representação de nove para 11 vereadores. Outras 20 câmaras municipais que hoje têm nove parlamentares passariam a ter direito a 13. Maués, que também tem nove, teria direito a 15 vereadores. Os municípios que hoje tem dez vereadores (Coari, Itacoatiara, Manacapuru e Tefé) poderiam ter até 17. Parintins, com 11 parlamentares, poderia ampliar para 19.

O número de vereadores de Manaus seria mantido. Pela proposta, os municípios com população entre 1,6 milhão e 2 milhões de habitantes terão 37 vereadores. Manaus tem atualmente 1.688.524 habitantes, de acordo com a última estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualizada em julho de 2006.

O critério para a definição do limite de representantes nas câmaras municipais na PEC-333 é o número de habitantes dos municípios. A Constituição Federal estabelece apenas três critérios para o número de vereadores de acordo com a população. A proposta que está no Congresso cria 25 critérios. Os municípios com até 5 mil habitantes terão apenas sete vereadores, enquanto a Constituição estabelece em nove o número mínimo atualmente.

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