Mais uma obra da Construtora Gautama no Amazonas é investigada por apresentar irregularidades em sua execução. Trata-se da reforma de vias e da pista de pouso da Província Petrolífera de Urucu, em Coari (363 quilômetros de Manaus), onde é produzido o gás natural que será distribuído pelo Gasoduto Coari-Manaus. Um processo contra a empresa tramita no Tribunal de Contas da União (TCU), questionando a aplicação dos R$ 37 milhões da obra, em contrato firmado com a Petrobras. A Construtora Gautama está no cerne da ‘Operação Navalha’, da Polícia Federal (PF), que desarticulou um esquema de fraude em licitações públicas.
Segundo o TCU, nas obras de Urucu, a Gautama lucrava com o uso de materiais mais baratos que os previstos e com falhas na fiscalização das obras. A construtora utilizava nas vias e na pista do aeroporto material de qualidade inferior aos apresentados no projeto básico que ganhou a licitação. O TCU questionou também a empresa contratada para fazer a fiscalização da execução da Obra, a Engevix. Um dos representantes dessa empresa é Sérgio Sá, conhecido lobista que foi preso pela PF sob suspeita de agir em favor do esquema de corrupção investigado na Operação Navalha.
Outros problemas apontados pelo Tribunal de Contas são relativos ao texto da carta-convite da licitação, que abria margem para que a contratada gastasse mais que o previsto no projeto inicial, por meio de aditivos. Em seu voto da última decisão, datada de abril, o ministro Ubiratan Aguiar, do TCU, pediu que a Petrobras sanasse os problemas. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a Petrobras negou irregularidades na contratação da Gautama e da Engevix e informou que já havia sanado as irregularidades na utilização de material não adequado. O DIÁRIO tentou entrar em contato com a representação da Petrobras no Amazonas, a Unidade de Negócios de Exploração e Produção da Bacia do Solimões (UNBSol), para falar a respeito, mas não obteve êxito.
Segundo a Folha, o contrato entre Gautama e Petrobrs ainda não está sendo investigado pela PF, mas é referente à obra a que Zuleido Veras, dono da Gautama, se refere em conversa com o deputado federal Paulo Magalhães (DEM-BA), gravada pela PF. O empresário pediu, no dia 4 de abril deste ano, quando o processo seria votado, que o deputado intercedesse junto a Aguiar em favor de sua empresa. Outro ministro, Augusto Nardes, acabou pedindo vistas dos autos e adiando a votação, que ainda não ocorreu.
A outra obra da Gautama no Amazonas com irregularidades identificadas pelo TCU é a rodovia BR-319. A empresa já recebeu R$ 100 milhões para fazer um trecho de 204 quilômetros, mas apenas 25 quilômetros estão prontos.
Segundo o TCU, nas obras de Urucu, a Gautama lucrava com o uso de materiais mais baratos que os previstos e com falhas na fiscalização das obras. A construtora utilizava nas vias e na pista do aeroporto material de qualidade inferior aos apresentados no projeto básico que ganhou a licitação. O TCU questionou também a empresa contratada para fazer a fiscalização da execução da Obra, a Engevix. Um dos representantes dessa empresa é Sérgio Sá, conhecido lobista que foi preso pela PF sob suspeita de agir em favor do esquema de corrupção investigado na Operação Navalha.
Outros problemas apontados pelo Tribunal de Contas são relativos ao texto da carta-convite da licitação, que abria margem para que a contratada gastasse mais que o previsto no projeto inicial, por meio de aditivos. Em seu voto da última decisão, datada de abril, o ministro Ubiratan Aguiar, do TCU, pediu que a Petrobras sanasse os problemas. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a Petrobras negou irregularidades na contratação da Gautama e da Engevix e informou que já havia sanado as irregularidades na utilização de material não adequado. O DIÁRIO tentou entrar em contato com a representação da Petrobras no Amazonas, a Unidade de Negócios de Exploração e Produção da Bacia do Solimões (UNBSol), para falar a respeito, mas não obteve êxito.
Segundo a Folha, o contrato entre Gautama e Petrobrs ainda não está sendo investigado pela PF, mas é referente à obra a que Zuleido Veras, dono da Gautama, se refere em conversa com o deputado federal Paulo Magalhães (DEM-BA), gravada pela PF. O empresário pediu, no dia 4 de abril deste ano, quando o processo seria votado, que o deputado intercedesse junto a Aguiar em favor de sua empresa. Outro ministro, Augusto Nardes, acabou pedindo vistas dos autos e adiando a votação, que ainda não ocorreu.
A outra obra da Gautama no Amazonas com irregularidades identificadas pelo TCU é a rodovia BR-319. A empresa já recebeu R$ 100 milhões para fazer um trecho de 204 quilômetros, mas apenas 25 quilômetros estão prontos.
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