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domingo, junho 10, 2007

Polícia vasculha casa e não encontra ‘Toni’

Duas equipes da Delegacia Especializada em Homicídios e Seqüestros (DEHS) fizeram ontem pela manhã busca em uma casa na travessa 1, do conjunto Fortaleza, no bairro Santa Etelvina, na caçada a Antônio dos Santos Soares, conhecido como ‘Toni’, suspeito de assassinar a namorada dele, Maria Adelaide Soares Holanda, 20, a filha do casal, Raíssa Vitória, de um ano e meio, a irmã de Adelaide, Maria Adriana Holanda, 15, e a babá de Raíssa, Marcela dos Santos, 16.

Os policiais investigavam denúncias de que o ‘Toni’ havia passado a noite no local, segundo informações da DEHS. Os policiais não encontraram o suspeito e nem pistas.

O delegado responsável pela investigação, Mário César Nunes, disse que a polícia também trabalha com a possibilidade do suspeito ter fugido para Coari (a 363 quilômetros a oeste de Manaus) ou Santarém (PA). Nunes disse que ‘Toni’ fugiu de Coari após aplicar golpes no local. O delegado preferiu não adiantar, mas também está levantando informações sobre supostas relações entre Antônio e membros da família de Isabel Martins Chaves, dona da estância, que foi morta na madrugada de sexta-feira com dois tiros. O assassinato de Isabel foi o que permitiu à polícia encontrar os quatro corpos enterrados no quarto alugado por ‘Toni’. Ele também é suspeito pela morte da proprietária da estância.

O delegado disse que a mãe do acusado foi intimada pela polícia para prestar depoimento.

IML

O diretor do Instituto Médico Legal (IML), José Augusto Onete, disse ontem que uma equipe formada por dois médicos legistas e dois odontologistas será criada na próxima segunda-feira para trabalhar na identificação e determinar a causa da morte dos quatro corpos encontrados em uma estância, na avenida Chaves, no bairro Santo Agostinho, zona Oeste de Manaus. Antes disso, os corpos não serão liberados à família para o enterro.

O diretor disse que serão buscados todos os meios para identificação, antes de se recorrer ao exame de DNA. “O DNA é um exame caro, não é como um exame de fezes”, afirmou.

Onete disse que a equipe vai buscar a identificação por meio de impressão digital, se for possível, comparação da arcada dentária, ou busca de sinais particulares, de acordo com informações obtidas junto à família, além da reconstituição do rosto e dos restos mortais, que serão limpos e hidratados. Onete acrescentou que outras famílias com pessoas desaparecidas também devem buscar informações sobre os corpos encontrados.

O diretor, que também é médico legista, disse que ainda não havia condição de afirmar se o estado dos cadáveres oferece condição para se obter a identificação pelos métodos tradicionais. “Somente a equipe de especialistas poderá determinar a condição dos corpos para identificação. Somente após encerrar essas alternativas iremos recorrer ao DNA, como último recurso”.

Onete explicou que membros da família fizeram um reconhecimento prévio das roupas das vítimas, o que não era suficiente para confirmar a identificação dos restos mortais.

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