As senhas são elementos fundamentais na era digital. Afinal, na maioria das vezes, é por meio delas que se tem acesso a informações confidenciais, correspondências sigilosas e contas bancárias.
No entanto, a evolução dos processadores e a utilização de supercomputadores capazes de realizar milhares de operações em poucos segundos faz qualquer senha correr o risco de ser quebrada. Por isso, todo o cuidado é pouco em relação a seus códigos secretos.
A Cert.br, entidade que controla os domínios no Brasil, criou uma cartilha de segurança digital (http://cartilha.cert.br), e entre os temas abordados estão dicas de especialistas para elaborar uma senha.
Um grande erro apontado pela cartilha é escolher nomes, sobrenomes, números de documentos, placas de carros, números de telefones e datas. Esses dados podem ser obtidos com facilidade por pessoas mal-intencionadas. Palavras que fazem parte de dicionários também são proibidas, já que alguns programas de hackers testam termos de listas de palavras e nomes.
Os especialistas garantem que uma das melhores maneiras de se prevenir é misturar números e letras, nas chamadas senhas alfanuméricas. O Cert.br também indica senhas com letras maiúsculas e minúsculas, e sinais de pontuação.
Outra importante recomendação é a troca constante de senha. O ideal é que seja feita a cada dois meses, pelo menos. Utilizar senhas diferentes, uma para cada local, também é importante. Afinal, isso atenua os prejuízos causados se alguém descobrir uma delas.
Além de segura, a senha deve ser de fácil memorização. Uma boa opção é utilizar uma frase qualquer e escolher a primeira, segunda ou a última letra de cada palavra. Se o usuário encontrar dificuldades em memorizar uma senha forte, é mais indicado anotá-la e guardá-la em local seguro, do que utilizar uma senha mais fraca.
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