Publicado em 01/12/2009
Coari é considerada uma cidade de alta acessibilidade, nos padrões estabelecidos pelo Grupo VN. Para garantir o acesso diário à Coari, várias empresas atuam em duas modalidades de transporte: fluvial e aérea. São 12 barcos, 4 empresas de lanchas rápidas e 2 companhias aéreas atuando todos os dias no percurso Manaus/Coari, Coari/Manaus, além de outros destinos de menor freqüência, como Eirunepé, Parintins, Tabatinga (e todos os municípios do Alto Solimões) e São Gabriel da Cachoeira.De Manaus, os vôos saem do aeroporto Eduardinho, e têm duração de 1(uma) hora. Os barcos e lanchas rápidas saem da Manaus Moderna, de onde também saem a maioria dos barcos regionais. Alguns barcos saem do Porto de Manaus (Roadway).
A viagem de lancha rápida dura em média 8 horas, quando os rios estão cheios, e 10 horas, na vazante. Essa diferença ocorre devido aos atalhos a partir da utilização de paranás, que surgem no período das cheias dos rios. Por outro lado, na vazante, além dos paranás desaparecerem, o rio fica mais estreito com o surgimento das praias nas margens. Além disso, também surgem os bancos de areia, que dificultam significativamente a navegação.
Para os barcos regionais, cuja duração média da viagem é de 36 horas (um dia e meio), a diferença causada pela cheia e vazante dos rios pode chegar a 4 ou 5 horas a mais na duração da viagem.
A tabela abaixo mostra as informações necessárias a quem se interessar em viajar de Manaus a Coari. As balsas não foram contempladas no levantamento, mas merecem destaque devido à particularidade dos produtos transportados, normalmente produtos volumosos, ou muito pesados, como é o caso dos carros e motos, e também do cimento.
Conheça todas as rotas de transporte envolvendo Coari. Acesse os mecanismos de busca do nosso portal.
Essa grande variedade de embarcações e vôos disponíveis diariamente possibilita à população de Coari, facilidade na locomoção. A facilidade não fica restrita ao transporte de passageiros. As mercadorias adquiridas de Manaus e transportadas em barcos e balsas, chegam a Coari diariamente, possibilitando aos comerciantes locais maior agilidade nos negócios.
Além da população local, os turistas, e também os profissionais que atuam regularmente nas cidades do interior do Amazonas e fazem uso das embarcações ou vôos, são beneficiados com a alta acessibilidade de Coari. A razão disso é a facilidade em programar viagens de acordo com sua necessidade, diferentemente daquelas cidades de baixa ou média acessibilidade, que oferecem poucas opções de embarcações e nenhum vôo, prejudicando o planejamento das viagens.
Toda essa facilidade de acesso via Manaus ainda é incrementada com vôos para outras cidades, como Parintins (no Rio Amazonas), Tabatinga (Rio Solimões), São Gabriel da Cachoeira (Rio Negro), Eirunepé (Rio Juruá), além de cidades do Estado do Pará, como Altamira, Belém, Santarém, Oriximiná (Porto de Trombetas).
Infelizmente toda essa estrutura nos transportes não tem similar no serviço portuário. Embora exista terminal fluvial em Coari, o mesmo está em reforma há mais de um ano. A imagem acima, registrada em 31/11/2009, mostra as condições em que se encontra o porto. Também mostra que não há nenhum serviço em execução. As obras estão paradas. Não encontramos ninguém no local para dar alguma explicação.
Tal situação obriga os barcos e lanchas a utilizarem portos improvisados, sem estrutura e pouca segurança para embarque e desembarque de passageiros e cargas.
Por outro lado, a imagem acima mostra a ociosidade do porto (em reforma), que contrasta com o dinamismo da atividade de embarque e desembarque de passageiros na cidade (imagem abaixo).
Já a estrutura aeroportuária apresenta o mínimo exigido pela ANAC, o que classifica o “aeroporto” de Coari como aeródromo, e não aeroporto. Por esse motivo o mesmo não é administrado pela INFRAERO. O “Administrador/Interessado”, de acordo com a ANAC, é a Prefeitura Municipal de Coari.
O fato de a INFRAERO não administrar o “aeroporto” da cidade não é exclusividade de Coari. De todos os aeroportos (e aeródromos) do Amazonas, somente o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Manaus), o Aeroporto Internacional de Tabatinga, e o Aeroporto de Tefé, são administrados pela INFRAERO. Outros como os de Parintins, Eirunepé, Carauari, Humaitá, Lábrea, que possuem vôos regulares, são administrados pelas respectivas prefeituras municipais. Já o de São Gabriel da Cachoeira é administrado pelo Sétimo Comando Aéreo Regional (7º COMAR).
Quanto ao transporte público urbano, este será tema de um dos próximos artigos sobre Coari.
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Para os barcos regionais, cuja duração média da viagem é de 36 horas (um dia e meio), a diferença causada pela cheia e vazante dos rios pode chegar a 4 ou 5 horas a mais na duração da viagem.
A tabela abaixo mostra as informações necessárias a quem se interessar em viajar de Manaus a Coari. As balsas não foram contempladas no levantamento, mas merecem destaque devido à particularidade dos produtos transportados, normalmente produtos volumosos, ou muito pesados, como é o caso dos carros e motos, e também do cimento.
Essa grande variedade de embarcações e vôos disponíveis diariamente possibilita à população de Coari, facilidade na locomoção. A facilidade não fica restrita ao transporte de passageiros. As mercadorias adquiridas de Manaus e transportadas em barcos e balsas, chegam a Coari diariamente, possibilitando aos comerciantes locais maior agilidade nos negócios.
Além da população local, os turistas, e também os profissionais que atuam regularmente nas cidades do interior do Amazonas e fazem uso das embarcações ou vôos, são beneficiados com a alta acessibilidade de Coari. A razão disso é a facilidade em programar viagens de acordo com sua necessidade, diferentemente daquelas cidades de baixa ou média acessibilidade, que oferecem poucas opções de embarcações e nenhum vôo, prejudicando o planejamento das viagens.
Toda essa facilidade de acesso via Manaus ainda é incrementada com vôos para outras cidades, como Parintins (no Rio Amazonas), Tabatinga (Rio Solimões), São Gabriel da Cachoeira (Rio Negro), Eirunepé (Rio Juruá), além de cidades do Estado do Pará, como Altamira, Belém, Santarém, Oriximiná (Porto de Trombetas).
O fato de a INFRAERO não administrar o “aeroporto” da cidade não é exclusividade de Coari. De todos os aeroportos (e aeródromos) do Amazonas, somente o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Manaus), o Aeroporto Internacional de Tabatinga, e o Aeroporto de Tefé, são administrados pela INFRAERO. Outros como os de Parintins, Eirunepé, Carauari, Humaitá, Lábrea, que possuem vôos regulares, são administrados pelas respectivas prefeituras municipais. Já o de São Gabriel da Cachoeira é administrado pelo Sétimo Comando Aéreo Regional (7º COMAR).
Quanto ao transporte público urbano, este será tema de um dos próximos artigos sobre Coari.
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Fonte: www.viagensenegocios.com.br
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