Dos seis mandados de prisão expedidos, quatro foram cumpridos hoje e a expectativa é que os dois restantes sejam cumpridos sexta-feira (06/01)
Quatro
suspeitos de participarem do atentado contra o prefeito de Coari (a 363
quilômetros de Manaus), Arnaldo Mitouso, 53, em 5 de agosto deste ano,
foram presos, na noite desta quinta-feira (05/01), em cumprimento a
mandados de prisão cumpridos pela Polícia Civil do Amazonas. Restam
ainda dois mandados pendentes, informou o delegado-geral Mário César
Nunes.
Conforme a assessoria do prefeito, um dos detidos, o qual foi reconhecido como o atirador, foi encaminhado à Polícia Federal (PF). Outros dois eram seguranças de Mitouso há cinco e dois anos, e eram conhecidos como Cabeça e Mendonça, respectivamente. Este último é ex-Policial Militar. Eles foram denunciados pelo atirador, que afirmou ter recebido dos mesmos uma proposta de R$ 300 mil para matar o prefeito, informou a assessoria. Contudo, o mandante do crime ainda não foi localizado. O segurança identificado como Mendonça está na Delegacia-Geral de Polícia Civil.
Ele passou as festas de fim de ano com Mitouso e foi preso ao chegar no porto de Manaus, por policiais que estavam acompanhados de membros da Secretaria de Estado de Segurança Pública. A assessoria de Mitouso não soube informar os nomes completos dos suspeitos. O delegado-geral Mário Cesar Nunes preferiu não divulgar maiores detalhes das prisões para não comprometer as investigações e o cumprimento dos dois mandados de prisão restantes.
Atentado
Ocupantes de um veículo modelo Pálio, de cor escura e placas não identificadas, tentaram atentaram contra a vida do prefeito no momento em que ele retornava para casa, em um condomínio na avenida Torquato Tapajós, Zona Norte de Manaus, acompanhado do segurança Celidônio Aires da Silva, 52.
Por volta das 21h, Mitousosaiu para jantar com Celidônio e, ao retornarem para casa, o segurança teria percebido que o veículo no qual eles estavam, uma picape modelo Hilux, de cor prata e placas JXM 6357, estava sendo seguido. Poucos minutos depois, os ocupantes do Pálio dispararam vários tiros contra a picape, dos quais quatro acertaram a lateral do veículo na qual Mitouso estava sentado, e dois deles o atingiram no pescoço de raspão.
Um dos dois disparos efetuados contra a frente da Hilux chegou a atingir de raspão a cabeça do segurança, que dirigia o veículo. Ele também foi ferido por estilhaços de vidro do veículo no qual estava. À época Mitouso afirmou que foi vítima de um crime de “pistolagem” e que sofria perseguição política em Coari.
Fonte: acritica.uol.com.br