O surto de Doença de Chagas Aguda identificado no município de Coari (a 363 quilômetros a oeste de Manaus), no mês de abril, fez com que 208 pessoas expostas à contaminação fossem submetidas a exames, realizados pela Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM), pelo Núcleo de Medicina Tropical de Coari (Numetrop) e pela Secretaria Municipal de Saúde de Coari.
De acordo com o diretor-presidente da FMT, Sinésio Talhari, 25 casos da doença já foram confirmados em Coari, desde o dia 18 de abril. Das 208 pessoas expostas à contaminação, 85% delas já realizaram exames de sangue e sorologia, e o restante deve ser submetido a exames até o final de maio, segundo o infectologista da FMT, Franklin Simões. Dessas pessoas examinadas não surgiu nenhum caso novo. “A doença já está sob controle em Coari. Não há perigo de a situação se agravar e também não há nenhum paciente em estado grave. Todas as pessoas contaminadas já fizeram exames e estão sendo medicadas. Além disso, todas as pessoas expostas à contaminação estão sendo examinadas”, informou.
No final de maio, será realizada uma nova ‘rodada’ de exames com todos os moradores da comunidade Santa Maria, na Costa do Jussara, em Coari, que foram expostos à contaminação. “O ideal é esperar 30 dias e refazer os exames para ter certeza de que não aconteceram outras contaminações. Em alguns casos da doença crônica, não há sintomas, por isso o cuidado”, explicou Simões.
Talhari negou, em entrevista coletiva na manhã de ontem, que tenham sido identificados outros casos da Doença de Chagas em outros municípios do interior do Estado. “Só identificamos os casos de Coari, nas outras cidades não houve nenhum caso da doença”, afirmou.
De acordo com ele, as pessoas contaminadas pelo protozoário Trypanosoma Cruzy, na comunidade Santa Maria, em Coari, tomaram um ‘vinho’ de açaí, produzido artesanalmente por uma família que mora no local, na Semana Santa. “Na semana da Páscoa, uma família preparou uma grande quantidade de ‘vinho’ de açaí e distribuiu aos convidados de uma festa. A bebida estava contaminada porque houve descuido ou falta de higiene no preparo”, explicou.
Talhari afirmou que a investigação epidemiológica do surto da doença aponta que um barbeiro infectado pode ter sido moído com o açaí na máquina de bater a fruta, por descuido. Ou, ainda, a contaminação pode ser resultado de uma contaminação dos caroços do açaí por fezes do inseto.
De acordo com o diretor-presidente da FMT, Sinésio Talhari, 25 casos da doença já foram confirmados em Coari, desde o dia 18 de abril. Das 208 pessoas expostas à contaminação, 85% delas já realizaram exames de sangue e sorologia, e o restante deve ser submetido a exames até o final de maio, segundo o infectologista da FMT, Franklin Simões. Dessas pessoas examinadas não surgiu nenhum caso novo. “A doença já está sob controle em Coari. Não há perigo de a situação se agravar e também não há nenhum paciente em estado grave. Todas as pessoas contaminadas já fizeram exames e estão sendo medicadas. Além disso, todas as pessoas expostas à contaminação estão sendo examinadas”, informou.
No final de maio, será realizada uma nova ‘rodada’ de exames com todos os moradores da comunidade Santa Maria, na Costa do Jussara, em Coari, que foram expostos à contaminação. “O ideal é esperar 30 dias e refazer os exames para ter certeza de que não aconteceram outras contaminações. Em alguns casos da doença crônica, não há sintomas, por isso o cuidado”, explicou Simões.
Talhari negou, em entrevista coletiva na manhã de ontem, que tenham sido identificados outros casos da Doença de Chagas em outros municípios do interior do Estado. “Só identificamos os casos de Coari, nas outras cidades não houve nenhum caso da doença”, afirmou.
De acordo com ele, as pessoas contaminadas pelo protozoário Trypanosoma Cruzy, na comunidade Santa Maria, em Coari, tomaram um ‘vinho’ de açaí, produzido artesanalmente por uma família que mora no local, na Semana Santa. “Na semana da Páscoa, uma família preparou uma grande quantidade de ‘vinho’ de açaí e distribuiu aos convidados de uma festa. A bebida estava contaminada porque houve descuido ou falta de higiene no preparo”, explicou.
Talhari afirmou que a investigação epidemiológica do surto da doença aponta que um barbeiro infectado pode ter sido moído com o açaí na máquina de bater a fruta, por descuido. Ou, ainda, a contaminação pode ser resultado de uma contaminação dos caroços do açaí por fezes do inseto.