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sábado, maio 10, 2014

População Coariense não adere à manifestação pró-Adail e diz não a tentativa de justificar a pedofilia.


Manifestação intitulada “Movimento Popular Pela Democracia Coariense”, organizada por secretários e servidores públicos do primeiro escalão da Prefeitura de Coari reuniu cerca quatrocentas pessoas na Praça Getúlio Vargas (Praça do Cristo).

Que Ironia !  Mães Legitimando a Pedofilia
No amanhecer do dia deste sábado (10), a população foi acordada com uma grande rajada de fogos, o que causou especulações, pois simpatizantes do prefeito preso e afastado de Coari, Manoel Adail Amaral Pinheiro (PRP), haviam espalhados pela cidade comentários de que está semana o mesmo seria solto. Mas logo se ficou sabendo que os fogos que foram ouvidos em toda a cidade, faziam parte das atividades do movimento popular pela democracia coariense que realizaria um ato publico, na manhã de hoje(10), pedindo a soltura de Adail Pinheiro.

Informações vindas dos próprios servidores da Prefeitura Municipal de Coari dão conta que durante toda semana secretários e servidores públicos do primeiro escalão do Governo de Adail Pinheiro realizaram reuniões em todas as secretarias, nas quais os servidores eram convocados para aderirem ao movimento em prol à soltura do “Chefe”. Fato comprovado por mensagens de texto enviadas, via WhatsApp, para milhares de usuário coariense dessa rede social.
Mensagem convidando a população no WhatsApp

Por volta de oito horas da manhã um pequeno grupo com aproximadamente 50 motos e três carros de som saíram em carreata pelas ruas da cidade chamando a população para participar do ato público.
Carreata inexpressiva dos correligionários de Adail
Mesmo com toda essa mobilização, tanto a carreata como o ato publico que tinha uma expectativa de reunir 20 mil pessoas teve pouca adesão da população. E ao contrário que a nota oficial da Prefeitura de Coari divulgou em nome da Associação das Mulheres Guerreiras de Coari ▬ que de uma hora pra outra virou ONG, e apresentou-se como a organizadora do evento, de que 10 mil pessoas haviam participado da manifestação, contudo as imagens registradas de vários ângulos da Praça Getúlio Vargas e pelo método utilizado por especialistas para contagem de multidões, em que um metro quadrado é ocupado por quatro pessoas, no espaço utilizado pelos manifestantes só poderia ter cerca de 400 pessoas.

Uma Visão Geral da Manifestação Pífia.
Durante o ato público na Praça do Cristo foi utilizado um trio elétrico da empresa de sonorização da família Tiradentes, que está a serviço da Prefeitura de Coari nos vários eventos institucionais, de onde as chamadas “Mulheres Guerreiras” e outras lideranças, inclusive funcionários da Secretaria Municipal de Comunicação fizeram discursos inflamados pela volta de Adail Pinheiro, motivando os demais manifestantes a evocar o nome de Adail Pinheiro, e dar gritos de ordem com: “Respeitem o nosso voto, chega de perseguição!” e erguiam faixas e cartazes com dizeres como: “Adail, Volte Logo !”.


Pequena manifestação com faixas "Volte Logo"

A não adesão ao movimento demonstra que a população coariense e principalmente os servidores da Prefeitura de Coari não aceitam mais serem usados como massa de manobra do grupo de Adail Pinheiro e a indignação veio principalmente através das redes sociais, onde os usuários ficaram mostraram estarem decepcionados com essa infeliz tentativa de demonstrar que em Coari todo mundo é favor da pedofilia e que apoia Adail Pinheiro.