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terça-feira, fevereiro 22, 2011

Instabilidade no interior

A alternância de decisões judiciais pós Eleições 2008 também afetou os municípios de Coari, Itacoatiara e Manicoré. Em Coari, o prefeito eleito em 2008, Rodrigo Alves (PP), foi cassado, mas recebeu o aval para permanecer no cargo até o julgamento do recurso pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cinco dias depois do julgado, um vereador assumiu. Passado dois dias, outra decisão coloca um segundo vereador no poder. Mais três dias e o primeiro vereador volta a prefeitura. O impasse só foi resolvido depois da realização de Eleições Suplementares no município que elegeu Arnaldo Mitouso (PMN). 

De outubro de 2009 a fevereiro de 2010, Itacoatiara viveu o drama do troca-troca de prefeitos. Três pessoas diferentes assumiram o comando: o prefeito eleito Antônio Peixoto (PT), o presidente da Câmara, Raimundo Silva (PMDB), e o segundo colocado na eleição, Donmarques Mendonça (PR). Peixoto administra a cidade atualmente.

O município de Novo Airão viveu a mesma instabilidade política entre 2005 e 2008, quando trocou 11 vezes de prefeito. Manicoré também sofreu troca-troca de prefeito em 2009. 

Naquele ano, a cidade chegou a ser comandada por quatro prefeitos e foi palco de uma disputa que incluiu decisões judiciais contraditórias, denúncias de desvios de recursos, prisões e suspeitas de pistolagem.
Em 2009, o então prefeito Emerson Pedraça (PMDB) foi cassado por problemas no registro de candidatura de seu vice. Manoel Galdino, o Nena, assumiu em 5 de maio, mas, em virtude de problemas enfrentados após uma tentativa de homicídio que o deixou tetraplégico até novembro de 2009 nunca havia assumiu o cargo por mais de uma semana.

Em seu lugar, administrava seu vice, Lúcio Flávio até que uma decisão judicial da desembargadora do TJ-AM e hoje presidente do TRE-AM, Maria das Graças, afastou o vice dando o comando da prefeitura ao presidente da Câmara, Emir Pedraça, que era suspeito no crime contra “Nena”. Atualmente, Manicoré é administrada por “Nena” e Pedraça negava as acusações.

TSE tem postura diferente do TRE
A assessoria de comunicação do TSE atribui o fato da instituição ter decisões mais coerentes a pouca substituição dos membros titulares da Corte. Ainda segundo a assessoria, quando são necessárias as substituições os membros têm total autonomia nas decisões e votam de acordo com a convicção deles. 

Fonte: http://acritica.uol.com.br/

Dois mil empregos são previstos com a exploração de petróleo no AM

Primeira sonda está em fase final de montagem no município de Tefé. Poço começa a operar em junho (Foto: Divulgação)

Até o final desse mês – a HRT Oil & Gas, empresa petrolífera que vai explorar petróleo nos municípios de Tefé, Carauari e Coari – começará a perfuração do primeiro poço. Em fase pré-operacional, a empresa já investiu cerca de R$ 50 milhões e contratou aproximadamente 800 pessoas só para começar a operação. Até o final deste ano, a empresa estará operando com mais de dois mil funcionários, a maioria no interior.

Para dar suporte à perfuração do primeiro poço em Tefé, a HRT contratou 600 pessoas no município. Praticamente todo o pessoal de campo, de geofísica, preparação de base, topografia, montagem, transporte fluvial, apoio logístico, segurança de trabalho, entre outras áreas, foi contratado no próprio município.

A petroleira está fechando acordos com o Governo do Estado para capacitar trabalhadores de Tefé, por meio do Cetam e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A ideia do presidente da empresa, Márcio Rocha Mello, é manter a política de prioridade à mão-de-obra local. Mesmo os funcionários de qualificação mais específica, como os engenheiros, foram contratados em Belém, sendo que a maioria é de ex-funcionários da Petrobras.

Produção
O primeiro poço da HRT deve começar a produzir em junho, ainda em teste de longa duração. “Acreditamos que naquela reserva há 800 milhões de barris. Na bacia do Solimões, sempre há 60% de óleo e 40% de gás, ou 60% de gás e 40% de óleo”, disse Rocha Mello. A produtividade esperada em Tefé é maior que a das reservas de Urucu, em Coari, algo em torno de 2,5 mil barris por dia, segundo as estimativas. E esse será apenas o primeiro poço. A empresa planeja perfurar 12 este ano, e 24 em 2012. Oito perfurações deste ano já estão licenciadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

Beneficiamento local
O processamento do petróleo e do gás retirados de Tefé e Carauari pela HRT será feito nos próprios municípios. Há planos para produção de fertilizantes - amônia, ureia e metanol - a partir do gás natural em Tefé. Um dos fatores que concorrem para isso é a própria precariedade das vias de transporte no interior. “Na Amazônia, se tem que fazer qualquer coisa que envolva transporte, significa custo, tempo e muito dinheiro. O ideal é que se consiga fazer todo o beneficiamento no local”, comentou Rocha Mello.

Outra possível utilização para o gás natural é a geração de eletricidade. O empresário cogita a possibilidade de construir pelo menos uma termelétrica de grande capacidade em Tefé ou Carauari. A transmissão da energia seria feita através de uma rede que passaria sobre a copa das árvores.

Uma ligação com o sistema nacional em Porto Velho permitiria à usina amazônica fornecer energia para o restante do País. Um projeto audacioso, que depende da confirmação das reservas e da produtividade previstas para a HRT.

Se todo o potencial dos poços de Tefé for confirmado, o município poderá, em poucos anos, se transformar em uma nova “Coari”, dispondo de fartos recursos oriundos dos royalties, pagamentos que a empresa exploradora deve fazer diretamente ao município onde ocorre a exploração. Se a produção nos campos de Tefé já estivesse, hoje, a todo vapor, a HRT já estaria pagando duas vezes mais royalties do que a Petrobras paga a Coari. Enquanto isso, Tefé respira esperança de que, em junho, o petróleo comece a jorrar.

 Fonte: http://acritica.uol.com.br

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Após reunião no Rio, CBF reconhece o título brasileiro do Flamengo de 1987

Patrícia Amorim, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira se reuniram nesta segunda-feira no Rio
Patrícia Amorim, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira se reuniram nesta segunda-feira no Rio

O torcedor do Flamengo ganhou uma boa notícia nesta segunda-feira. Após longa reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro, entre a  presidente do clube, Patricia Amorim, e Ricardo Teixeira, foi anunciado o reconhecimento do título brasileiro conquistado pelo Rubro-Negro, em 1987.
Com isso, o Flamengo é reconhecido oficialmente como hexacampeão brasileiro e soma as conquistas de 1980, 1982, 1983, 1987, 1992 e 2009. A presidente Patricia Amorim convocou uma coletiva para falar sobre o assunto às 16h, na Gávea. A conquista de 1987 será dividida com o Sport Recife.
A presidente Patrícia Amorim agradeceu ao presidente Ricardo Teixeira o departamento jurídico da CBF e aproveitou a oportunidade para reverenciar o grupo do Flamengo em 1987.
"Esse é um dia histórico para o Flamengo. Quero homenagear todos os jogadores da campanha de 87 e o técnico Carlinhos. Vocês são agora os legítimos campeões de 87, e o Flamengo tem de direito seis títulos de campeão brasileiro", disse, ao site oficial da CBF.
Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, explicou os motivos que fizeram a entidade voltar atrás e reconhecer a conquista rubro-negra.
"O Flamengo apresentou um estudo bastante extenso sobre o campeonato de 1987 e pediu que a CBF reconsiderasse a decisão. A ideia era reconhecer o clube como campeão junto ao Sport. O presidente Ricardo Teixeira analisou e diante dos novos argumentos vimos que seria justo o processo", afirmou, acrescentando.

"O estudo enviado pelo Flamengo tem até um documento em que o Sport reconhece o Flamengo também como campeão de 1987. Como unificamos os títulos, esta questão também precisava ser resolvida", encerrou o dirigente.
Na edição do Campeonato Brasileiro de 1987, os times do Módulo Verde, no meio da competição, teriam de enfrentar equipes do Módulo Amarelo. Flamengo e Internacional, entretanto, se recusaram a jogar contra Sport e Guarani.
O Flamengo venceu a equipe gaúcha por 1 a 0 e celebrou a conquista. A briga pelo reconhecimento durou vinte e quatro anos, mas o torcedor rubro-negro enfim pode comemorar a homologação do tão requisitado título.

OPINIÃO DO BLOGUEIRO

Traffic intermediou aproximação entre Flamengo e CBF


Fonte: UOL