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sexta-feira, janeiro 28, 2011

Comunidades do Orkut passarão por grandes transformações

A partir da semana que vem, pelo que tudo indica, as Comunidades do Orkut  irão passar por uma transformação completa. Essa mudança incluirá um novo desenho, novo nome e novo conteúdo. Como todo mundo sabe, temos a nova versão do orkut há algum tempo e isso acontecerá também nas comunidades.
  • Algumas das mudanças:
01 – Aumentar o caracteres e colocar o suporte html (videos e imagens)
02 – Ter a opção editar tópico ou comentários (postador, moderadores, coop e dono)
03 – Dar mais poder de ação ao cooproprietário (igual aos moderadores)
04 – Ter a opção de supender membros por 3, 7, 15 dias
05 – Ter uma lista de suspensos e expulsos na comunidade feita por cada moderador (mod X suspendeu ou baniu membro Y)
06 – Renomear comunidade somente a cada 90 dias ou 180 dias ou somente
com pedidos dos membros. Ex: de um baixo-assinado (vide alguns jogos ex: FIFA 2010 para FIFA 2011)
07 – Ser proprietário de uma cmm sem dono depois de 30 ou 60 dias de participação da mesma
08 – Transferências de comunidade somente VIA SMS com código enviado para o cel cadastrado no email do dono
09 – Tópicos ocultos, acessados apenas por moderadores
10 – Ativar a limpeza da lixeira e do spam, porém feito apenas pelo dono da cmm

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Produção de óleo cai 17% e gás sobe 182% no Amazonas em 10 anos

Declínio da vazão dos campos começou a ser revertida há dois anos, aponta estatal.
Manaus - Em dez anos, a produção de petróleo no Amazonas caiu 17,7% e a de gás natural aumentou 182%, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O Brasil aumentou em 40% a produção nacional de petróleo e em 52% de gás natural entre 2000 e 2010.

Nos últimos dois anos, a companhia reverteu a tendência de queda com o resultado de novos poços abertos e a confirmação de potenciais acumulações de gás e óleo em testes de longa duração de áreas arrematadas nos últimos leilões da ANP de áreas da Bacia do Solimões, no sudoeste do Estado.

Em nota, a Petrobras explica que campos de petróleo ou gás durante a fase de produção apresentam declínio natural dos reservatórios. O trabalho de desenvolvimento e manutenção da produção é que possibilita minimizar e reverter a taxa de queda da produção.

“No caso dos campos em produção na Bacia do Solimões, no Estado do Amazonas, observou-se entre 2000 e 2008 um declínio natural na produção, o qual foi revertido em 2009, ano em que a produção foi cerca de 6% superior à de 2008. Esta reversão ocorreu em função de investimentos e consequente implantação de novos projetos de desenvolvimento e manutenção da produção no Estado do Amazonas realizados pela Petrobras”, informou a companhia brasileira.

Gás natural
Já a produção de gás natural apresentou um declínio de mais de 9% nos últimos dois anos. Apesar da queda neste curto período, em  dez anos, a produção acumulada anual aumentou 182%. Em 2000 foram produzidos, em média, 315 mil metros cúbicos por dia, aponta a ANP.

A Petrobras possui três campos com 65 poços produzindo petróleo e gás natural em Urucu, no município de Coari (a 362 quilômetros  de Manaus).

No final de novembro, a companhia anunciou ao mercado os resultados oficiais do teste de longa duração de três meses do primeiro poço em Tefé, situado a 30 quilômetros dos campos de Urucu, denominado Igarapé Chibata nº 1 (1-ICB-1-AM). Situado no bloco arrematado em leilão da ANP, em 2005, em que a empresa detém 100% de participação, o poço jorrou óleo e gás, com vazão de 2,5 mil barris de óleo por dia, com 46 deº API, medida que aponta um óleo leve de excelente qualidade

O resultado confirmou o elevado grau de aproveitamento do óleo extraído das jazidas da Bacia do Solimões, atestado desde a descoberta do campo de Urucu, em 1986.

De acordo com o site da companhia, o óleo da região é de alta qualidade e um dos mais leve entre os óleos processados nas refinarias do País. Estas características resultam no aproveitamento especialmente para a produção de gasolina, nafta petroquímica, óleo diesel e gás de cozinha.

Servidor público é punido após denunciar Prefeitura de Coari

Prefeito do município se mostrou indignado com a penalidade aplicada pelo chefe do Setor de Pessoal da Secretaria Municipal de Defesa Social, e disse que desconhecia o assunto

caroline pinagé

Ofício da Prefeitura de Coari determina a suspensão de servidor após denunciar atrasos nos pagamentos dos funcionários (Foto: Reprodução)
A Prefeitura do município de Coari aplicou suspensão ao servidor Paulo Sérgio Santana, no dia 14 de janeiro, após ele conceder entrevista ao portal acritica.com para denunciar a situação de atrasos no pagamento dos serviços públicos da cidade há meses.

No ofício, a Prefeitura de Coari justifica a penalidade de 15 dias pelo "abandono do serviço pelo qual encontrava-se escalado nos dias 6 e 7 do corrente, sem autorização de quem de direito ou chefe imediatos, se deslocado a capital (Manaus), procurando meios de comunicação - Jornal A Crítica - e outros, se comportando de modo depreciativo, denegrindo e criticando a imagem do sr. prefeito Municipal de Coari".

O documento ainda cita que o funcionário deve procurar os meios legais para atender suas reivindicações.

Os servidores procuraram vários órgãos como a Polícia Federal no Amazonas e o Ministério Público Estadual (MPE/AM) pedindo investigação sobre os recursos da União e do Estado repassados à administração municipal.

Antes de recorrerem a esses órgãos, os servidores já haviam denunciado a questão ao promotor de Justiça da Comarca de Coari, David Evandro Costa Carramanho, que ouviu as reivindicações dos servidores e chegou a tomar termos de declarações.

O atual promotor titular da comarca de Coari, José Felipe da Cunha Fish, informou que, no dia 7 de janeiro de 2010, recebeu o processo de Ação Civil Pública e tomou ciência de um despacho judicial. O promotor requisitou ao prefeito da cidade que informasse quais os meses atrasados, para que pudesse informar à juíza local.

O ofício foi enviado à Prefeitura de Coari no dia 10 de janeiro e teve 15 dias para ser respondido, encerrando nesta terça (25). A falta de resposta pode acarretar em crime previsto na Lei de Ação Civil Pública, estando o prefeito de Coari advertido quanto as consequências.

A juíza de direito da comarca de Coari, Ana Paula Braga, também foi procurada pelos servidores públicos da cidade, e informou aos trabalhadores que não poderia começar o processo de apuração, alegando que a ação deve ser provocada pelo Ministério Público.
'Indignação'
O prefeito de Coari, Arnaldo Mitouso, se mostrou indignado com a pena aplicada pelo chefe do Setor de Pessoal da Secretaria Municipal de Defesa Social, Sales Azevedo Filho, que determinou a suspensão ao servidor.
"Ao contrário de ex-ditadores que existiram em Coari, que mandavam perseguir, prender, arrebentar, inclusive com o uso de milícias, jamais determinei que se fizesse qualquer retaliação a alguém que discorda da minha administração", divulgou o prefeito, em nota.
"Não determinei qualquer punição a funcionários por conta de críticas feitas, principalmente, a veículos de comunicação. Se eu tivesse essa prática, já teria feito isso com adversários políticos que, em defesa de seus próprios interesses, pagam horário em rádio para lançar ofensas morais até mesmo à minha família, mas tudo tenho suportado para não ser igual a essa gente", sustentou ele.
O prefeito Arnaldo Mitouso disse que vai convocar uma reunião, ainda hoje, na Prefeitura de Coari, para tratar do assunto. Mitouso afirmou que alguns funcionários têm apresentado insatisfação em servir à população, não respeitando os cargos que ocupam, nem cumprindo o Estatuto do Servidor.
"Aqui em Coari era uma farra. Servidores que desapareciam sem dar a menor satisfação ou que só apareciam na hora de receber o salário, ou, às vezes, nem isso, porque iam direto para o banco no final do mês", comentou.
"Por causa dessa prática, detectamos vários casos em que a Prefeitura contratou três pessoas para fazer o trabalho de uma. Temos que moralizar e, infelizmente, são muitas as situações em que não se consegue isso com o diálogo, tendo que enquadrar o servidor em sanções administrativas", explicou o prefeito.
Pagamentos atrasados
Os servidores do município sustentaram que os pagamentos dos meses de outubro e novembro e dezembro continuam atrasados. Além do mês de setembro de 2009 e o 13º salário do mesmo ano também.
Após a denúncia, os trabalhadores ainda não tiveram nenhuma resposta dos órgãos responsáveis quanto à situação.
A Prefeitura informou que em Coari, os pagamentos de salários em atraso iniciaram nesta segunda (24) e vão até esta quarta-feira (26).
A folha do mês de dezembro, de todos os servidores municiais, está sendo atualizada, e já estão sendo feito os cálculos e preparada às planilhas para o pagamento do 13º salário.
"Estamos correndo contra o tempo para que, nesse início de ano, Coari entre nos eixos, as contas estejam equilibradas, e a folha de pagamento de servidores enxuta e em dias", disse Arnaldo Mitouso. 
 
Fonte: ACrítica

Saneamento e abastecimento de água é alvo de desvio de verbas no Amazonas

Três casos que resultaram em condenação do TCU ocorreram no Amazonas no segundo semestre de 2010.
   
Adail Pinheiro é um dos ex-gestores públicos do Amazonas condenados pelo TCU.
 Adail Pinheiro é um dos ex-gestores públicos do Amazonas condenados pelo TCU. Foto: Márcio Silva
Manaus - Das 60 condenações a prefeituras e gestores de verbas aplicadas entre outubro e dezembro de 2010, 25 estão relacionadas a irregularidades na aplicação de recursos para saneamento e abastecimento de água, o grande ralo das verbas públicas indicado pelas inspeções do Tribunal de Contas da União (TCU). Dessas 25, três ocorreram em municípios do Amazonas. Foram punidos gestores e ex-gestores dos municípios de São Paulo de Olivença, Boa Vista do Ramos e Coari.

O ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, deve apresentar defesa ou devolver R$ 4.257.187,67, valor atualizado, à Fundação Nacional de Saúde (Funasa), de convênio para a construção de um sistema de esgotamento sanitário composto de rede coletora, tubulação de recalque, poço tubular, estação elevatória e estação de tratamento de esgoto. Segundo o relatório do TCU, apenas 37,58% da meta foi cumprida.  O município de Coari também deverá apresentar defesa ou efetuar o pagamento de R$ 79.191,68, por não aplicar a contrapartida devida na execução das obras. Cabe recurso da decisão.

O ex-prefeito de Boa Vista do Ramos, Vasco Bento dos Santos Ribeiro, foi condenado a devolver R$ 57.072,52, valor atualizado, à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) por  não comprovar a utilização dos recursos vinculados ao Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social. O convênio firmado entre o Fundo Nacional de Saúde e a prefeitura tinha como objetivo executar sistemas de abastecimento de água em Boa Vista do Ramos. Ribeiro também foi multado em R$ 3 mil. Cópia da decisão foi enviada à Procuradoria da República no Estado do Amazonas. Cabe recurso da decisão.

O ex-prefeito de São Paulo de Olivença, Hamilton Lima do Carmo Fermin, foi condenado a devolver R$ 1.391.149,57, valor atualizado, à Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Ele não prestou conta dos recursos repassados pela Funasa ao município para a construção de sistema de abastecimento de água em aldeias indígenas da região. O contrato visava reduzir os índices de adoecimento e mortalidade, especialmente infantil, por doenças intestinais contraídas pela água. Inspeção realizada no local verificou que as obras foram parcialmente executadas. Fermin foi multado em R$ 10 mil e deverá recolher o valor, no prazo de 15 dias, ao Tesouro Nacional. Cópia da decisão foi enviada à Procuradoria da República. Cabe recurso da decisão.

No último trimestre de 2010, o TCU determinou a devolução de um montante de R$ 35 milhões em verbas - valor atualizado, correspondente ao liberado pelo governo federal para obras de saneamento e rede de água em todo o País.

Para o pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Administração e Contabilidade da Universidade de Brasília, José Matias Pereira, que estuda administração pública, a falta de transparência nos gastos e a certeza de impunidade, mais acentuada em regiões distantes dos grandes centros, fomentam as irregularidades. A falta da cultura de fiscalização, por parte da população, é outro motivo apontado para o mau uso das verbas federais.

“O grande problema é a transparência. As prefeituras não prestam contas publicamente sobre o uso das verbas e a população não tem como acompanhar. O TCU não possui estrutura para acompanhar os gastos em mais de 5 mil municípios. Mas quando fiscaliza encontra as irregularidades. Parte dos gestores não está preparada para administrar e a população também erra ao não escolher os melhores governantes. Para piorar, em algumas regiões, os moradores imaginam que o prefeito pode tudo e ele acredita que está acima da lei”, afirma o pesquisador.
Fonte: d24am.com

segunda-feira, janeiro 24, 2011

E se Steve Jobs dirigisse a Microsoft?


Sabemos que isso não vai acontecer. Mas, como seria a Microsoft se ela fosse dirigida por Steve Jobs?

A pergunta foi feita no ano passado pela publicação americana TechRadar, que fez uma reportagem sobre isso. Gostei da ideia e resolvi atualizar algumas das coisas que eles dizem fazendo um exercício de imaginação. Vamos imaginar, então, que o Conselho de Administração da Apple insistisse para que Jobs liberasse o suporte a Flash no iPad. Jobs dá um murro na mesa e diz que está saindo da companhia. Steve Ballmer se aposenta e Jobs aceita um convite para substituí-lo. Assim, Redmond ganha um novo rei. Vejamos o que ele faria:

Jobs mataria o Zune, o Bing e todos os outros negócios da Microsoft que não dão lucro. Foi o que ele fez quando voltou à Apple em 1996.

A Microsoft passaria a fabricar seus próprios PCs. Os outros fabricantes migrariam gradualmente para o Ubuntu.

Conectores serial, paralelo, PS2, IDE e VGA seriam extintos, assim como qualquer outra coisa que Jobs achasse desnecessária. Afinal, a Apple acabou com o disquete quando lançou o primeiro iMac.
O Windows 8 de Jobs seria algo totalmente novo. Quem quisesse rodar um aplicativo feito para Windows 7 nele teria de recorrer a um emulador. Foi assim quando a Apple desenvolveu o Mac OS X. Ela jogou fora o Mac OS e começou do zero.

Jobs torceria o nariz para os celulares Kin. Ele trancaria a equipe do Windows Phone nas catacumbas de Redmond e não deixaria ninguém sair até que criasse algo impressionante – e sem Flash, é claro.

Ele proibiria os usuários de Xbox de rodar jogos comprados diretamente dos estúdios. A Microsoft seria o único fornecedor, e cobraria 30% de comissão pela venda.

E qual seria o resultado disso tudo? Os estilos da Microsoft e da Apple são opostos. A Microsoft é descentralizada e seu modelo de negócios não exige que ela saia na frente com inovações. Ela espera que alguém inove para, então, decidir adotar ou não a nova tecnologia, o que é muito menos arriscado do que sair na frente. Sua estratégia é baseada em parcerias. Aspectos importantes do negócio são controlados por fabricantes de chips e de computadores e por desenvolvedores de aplicativos. A Apple, ao contrário, tem seu comando centralizado nas mãos de Jobs, ganha mercado por meio de inovações arrojadas e faz questão de controlar cada componente dos seus produtos. Com Jobs em Redmond, o choque de gestão seria violento e a Microsoft não sobreviveria. Seria o fim do império.