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quarta-feira, janeiro 26, 2011

Produção de óleo cai 17% e gás sobe 182% no Amazonas em 10 anos

Declínio da vazão dos campos começou a ser revertida há dois anos, aponta estatal.
Manaus - Em dez anos, a produção de petróleo no Amazonas caiu 17,7% e a de gás natural aumentou 182%, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O Brasil aumentou em 40% a produção nacional de petróleo e em 52% de gás natural entre 2000 e 2010.

Nos últimos dois anos, a companhia reverteu a tendência de queda com o resultado de novos poços abertos e a confirmação de potenciais acumulações de gás e óleo em testes de longa duração de áreas arrematadas nos últimos leilões da ANP de áreas da Bacia do Solimões, no sudoeste do Estado.

Em nota, a Petrobras explica que campos de petróleo ou gás durante a fase de produção apresentam declínio natural dos reservatórios. O trabalho de desenvolvimento e manutenção da produção é que possibilita minimizar e reverter a taxa de queda da produção.

“No caso dos campos em produção na Bacia do Solimões, no Estado do Amazonas, observou-se entre 2000 e 2008 um declínio natural na produção, o qual foi revertido em 2009, ano em que a produção foi cerca de 6% superior à de 2008. Esta reversão ocorreu em função de investimentos e consequente implantação de novos projetos de desenvolvimento e manutenção da produção no Estado do Amazonas realizados pela Petrobras”, informou a companhia brasileira.

Gás natural
Já a produção de gás natural apresentou um declínio de mais de 9% nos últimos dois anos. Apesar da queda neste curto período, em  dez anos, a produção acumulada anual aumentou 182%. Em 2000 foram produzidos, em média, 315 mil metros cúbicos por dia, aponta a ANP.

A Petrobras possui três campos com 65 poços produzindo petróleo e gás natural em Urucu, no município de Coari (a 362 quilômetros  de Manaus).

No final de novembro, a companhia anunciou ao mercado os resultados oficiais do teste de longa duração de três meses do primeiro poço em Tefé, situado a 30 quilômetros dos campos de Urucu, denominado Igarapé Chibata nº 1 (1-ICB-1-AM). Situado no bloco arrematado em leilão da ANP, em 2005, em que a empresa detém 100% de participação, o poço jorrou óleo e gás, com vazão de 2,5 mil barris de óleo por dia, com 46 deº API, medida que aponta um óleo leve de excelente qualidade

O resultado confirmou o elevado grau de aproveitamento do óleo extraído das jazidas da Bacia do Solimões, atestado desde a descoberta do campo de Urucu, em 1986.

De acordo com o site da companhia, o óleo da região é de alta qualidade e um dos mais leve entre os óleos processados nas refinarias do País. Estas características resultam no aproveitamento especialmente para a produção de gasolina, nafta petroquímica, óleo diesel e gás de cozinha.

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