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segunda-feira, outubro 24, 2011

Produção de gás e petróleo abre fronteira de riquezas no AM


Os investimentos bilionários não foram traduzidos na redução direta do preço para o consumidor na tarifa de energia e nas bombas dos postos de gasolina.
Produção de óleo e gás na região vira exemplo de sustentabilidade

Manaus - Produzir petróleo e gás na Amazônia sem causar danos ambientais foi o desafio da Petrobras colocado em prática há 25 anos, com a descoberta da Província de Urucu, em Coari, na Bacia do Solimões. Ao longo desse período, a estatal investiu US$ 8,7 bilhões e estimulou a criação de uma nova matriz energética limpa e segura para Manaus e seis municípios, em fase de implantação.

Os investimentos bilionários não foram traduzidos na redução direta do preço para o consumidor na tarifa de energia e nas bombas dos postos de gasolina, com a alta carga tributária sobre os derivados. Serviram para criar milhares de empregos, abastecer os cofres públicos com R$ 1,2 bilhão em tributos pagos somente em 2010 e desenvolver soluções para implantar uma indústria no meio da selva com todos os riscos inerentes à atividade exploratória.
“Se decidir interromper a produção de um poço, eu tenho como explicar para a Petrobras, mas em caso de um acidente com danos ao meio ambiente, seria difícil justificar”, explica o gerente João Roberto Rodrigues, que comanda a Base de Operações Geólogo Pedro de Moura, o nome oficial do complexo do Polo Arara, em Urucu.
A saga da estatal na busca de petróleo e gás e escala comercial na Amazônia foi concretizada em outubro de 1986, no poço RUC-1, a cerca de 15 quilômetros do Rio Urucu. Pela primeira vez na Amazônia uma acumulação de óleo e gás em escala comercial foi explorada, deixando para o passado a frustração de Nova Olinda, quando, em 1955, um poço na margem do Rio Madeira jorrou óleo. Naquela ocasião, o então presidente Juscelino Kubitschek foi ao município e até o jornal ‘The New York Times’ noticiou o fato.
Dois anos após comprovada a viabilidade comercial, a Petrobras  montou uma estrutura para escoar o óleo, enquanto reinjetava o gás, sem ter como escoá-lo. Construiu o gasoduto Coari-Manaus orçado inicialmente em R$ 1,2 bilhão, que foi concluído por R$ 4,5 bilhões.
Atualmente, a companhia possui uma estrutura com capacidade de produzir, em média, 52,9 mil barris de óleo por dia. São produzidos outros  11,7 milhões de metros cúbicos (m³) por dia de gás natural, dos quais apenas 3 milhões de m³ são escoados para abastecer as usinas de Manaus, por falta de demanda e não de capacidade, informa o gerente-geral da Unidade de Negócios da Petrobras no Amazonas, Luiz Ferradans. O contrato de 20 anos firmado com a Companhia de Gás do Amazonas (Cigas) é de 5,5 milhões de m³/dia, mas só três usinas locais estão utilizando o novo combustível.
Bacia do Solimões - Complexo de produção se estende por 70 poços
O campo de Urucu possui aproximadamente 70 poços em operação, que tornam o Amazonas o terceiro maior produtor de óleo e gás associado.
Para escoar a produção do meio da selva, a Petrobras construiu uma rede de dutos que ligam os poços até a área de processamento do Polo Arara. De Urucu seguem por três dutos, até o Terminal do Solimões, um complexo situado a 16 quilômetros da sede do município de Coari. Um duto para escoar o óleo, outro para o gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, e outro para o gás natural, que abastece parte das usinas do parque térmico de Manaus, com a substituição do caro e poluente óleo e reduziram as emissões de gases na atmosfera.
Do terminal, o GLP é embarcado em navios butaneiros, assim como o óleo nos petroleiros e vão para a Refinaria Isaac Sabbá (Reman). O gás natural prossegue até Manaus pelo gasoduto por mais 383 quilômetros, cortando outros seis municípios no trajeto.
Novas áreas visam ampliar reservas
A empresa possui oito concessões no Estado em fase de exploração, com um total de 722 poços perfurados. Para tocar os planos, devem ser investidos US$ 3,4 bilhões até 2015. As atividades se concentram na Bacia do Solimões, com cinco concessões, e na Bacia do Amazonas, a leste de Manaus, onde detém três campos, entre eles Japiim e Azulão, em Silves, com reservas comerciais de gás.
Nessa área, a empresa poderá fornecer o gás para usinas locais, pois ainda não há plano de construir um gasoduto, como o de Aracanda-Juruá-Urucu, que obteve o licenciamento ambiental. De acordo com o gerente-geral Luiz Ferradans, a construção prevista para ser concluída em 2013 terá 140 quilômetros. A obra vai escoar o gás do campo de Juruá, descoberto em 1978, em Carauari.
A empresa também faz levantamento sísmico em Itapiranga desde julho para descobrir novas reservas. Atualmente, há uma equipe de cerca de 2 mil pessoas nessa área. “Os investimentos são sempre necessários para dar longevidade aos processos de produção”, explica.
Outra aposta é no poço Igarapé Chibata 1, em Tefé, a 15 quilômetros de Urucu, com vazão em fase de testes acima da média dos demais poços daquela região.


Fonte: d24am.com

domingo, outubro 23, 2011

Grêmio Coariense vence CDC Manicoré no primeiro jogo da final

Jardel Pereira

Na primeira partida da grande final do Campeonato Amazonense da Segunda Divisão de 2011, o Grêmio Coariense venceu o CDC Manicoré pelo placar de 1 a 0. O jogo foi realizado no Estádio Francisco Garcia, em Rio Preto da Eva/AM. Com a vitória, o Grêmio Coariense jogará pelo empate no duelo de volta.

O único gol da partida foi marcado por Almir, aos 43 minutos do primeiro tempo. Já na segunda etapa, o CDC Manicoré foi em busca do empate, mas não conseguiu. Já no final do jogo o Grêmio Coariense ainda ficou com um jogador a menos, após expulsão de Dan, mesmo assim, o CDC Manicoré não conseguiu empatar.

A partida de volta acontece no próximo sábado, às 16h30 (de Brasília), no Estádio Bacurauzão, em Manicoré/AM. As duas equipes chegaram à final por terem conquistados os turnos da competição, o CDC Manicoré levou o primeiro, enquanto o Grêmio Coariense foi campeão do segundo. Ambos já estão na elite amazonense do próximo ano.


Fonte: www.futnet.com.br

Vendaval derruba árvores no interior de Coarí (AM)



Um forte vendaval atingiu o interior do município de Coarí, no centro do Amazonas, na madrugada deste domingo (23) provocando estragos. Segundo informações locais, o vento forte derrubou árvores em algumas comunidades ribeirinhas de Coarí e casas foram destelhadas pela ventania que veio seguida de chuva forte e muitos raios. No município existe uma estação meteorológica automática do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), que aferiu entre 0 e 1 hora (horário local), rajada máxima de vento de 68,4 km/h e precipitação de 12,4 mm. 

(Fonte: De olho no tempo - Meteorologia) 

Portos em situação irregular


Segundo Capitania dos Portos, apenas os de Coari e Novo Airão funcionam com plenas condições técnicas e de segurança




MILTON DE OLIVEIRA
Porto de Manaus (EUZIVALDO QUEIROZ/ACRÍTICA )
 
O cais das Torres e o cais do Roadway, terminais fluviais do Porto de Manaus, não têm segurança para atracação de embarcações. A informação é do capitão dos portos, Odilon Leite de Andrade. Isso por que os terminais precisam de manutenções corretivas para operar com segurança, segundo ele.
“Esses terminais são de embarcações. Então, estão sujeitos às normas de autoridade marítima. Portanto, há uma série de serviços emergenciais que necessitam ser feitos, para que ele entre em um processo de regularização”, disse. Os serviços emergenciais são em relação aos flutuadores, às vigas que suportam o peso de toda a estrutura, às amarras, guinchos, sistemas de ancoragem, que garantem a segurança das cargas e, consequentemente, das pessoas.
O diretor do Porto de Manaus, Alessandro Bronze, afirmou, por meio de assessoria, que os dois terminais têm a segurança atestada por quatro laudos de engenheiros navais. “Nunca tivemos nenhum acidente nas estruturas flutuantes. O Porto tem 100 anos e só começou a receber manutenção quando assumimos em 2001. Todos os navios que atracam aqui atestam formalmente a excelência do serviço prestado”, disse. Bronze também afirmou que as arrendatárias Estação Hidroviária do Amazonas e a Empresa de Revitalização do Porto de Manaus investiram R$ 10 milhões somente em manutenção no período entre os anos 2001 e 2011.
Odilon Leite reconheceu que alguns portos estão passando por transições, mas ainda não são suficientes para serem considerados seguros. “Já nos reunimos com várias instituições e órgãos que têm competências específicas sobre a colocação dos portos no interior, e, o porto de Parintins (a 325 quilômetros), por exemplo, está operando com permissão da autoridade marítima, mas com certas restrições. Ele só pode receber 2,5 mil toneladas de porte bruto, ou seja, o somatório de todas as embarcações que atracam lá, não pode superar esse valor”, explicou. Ainda segundo ele, vários portos no Amazonas cumprem as exigências regulares, mas, para a atracação de navios grandes “ainda necessitam de uma série de serviços”.
Únicos
Sobre os portos em municípios do interior, o capitão disse que somente o de Coari (a 370 quilômetros) e o de Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus), que é, segundo ele, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), estão seguros e foram construídos dentro das orientações e especificações da Marinha.

Fonte: ACrítica