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quinta-feira, maio 30, 2013

Educa Mais Brasil está com inscrições abertas em Coari


As pessoas interessadas em concorrer a uma bolsa de estudo de até 50% já podem se inscrever no Educa Mais Brasil, programa de inclusão educacional que está disponibilizando vagas para graduação EAD em Coari. O processo de inscrição é gratuito e feito exclusivamente através do site do programa: www.educamaisbrasil.com.br.

Para participar da seleção é necessário que o candidato não tenha condições financeiras de arcar com a mensalidade integral e, no caso dos cursos de graduação, esteja há pelo menos 6 meses sem estudar. “Esses critérios são justificados pelo objetivo do programa que é fortalecer o setor educacional do país, sendo uma importante alternativa para estudantes que antes não tinham perspectiva de ingressar no ensino superior ou em uma escola de qualidade”, afirma Andréia Torres, Diretora de Expansão e Relacionamento do Educa Mais Brasil.

Em todo o estado há mais de 8.600 vagas disponíveis entre todos os níveis (ensino básico, graduação e pós-graduação) para o segundo semestre deste ano. “O processo de aprovação acontece enquanto houver processo seletivo nas instituições. No entanto, como as vagas são limitadas, é importante que o candidato se inscreva o quanto antes”, explica Andréia.

10 anos de atuação - Nesse semestre o Educa Mais Brasil completa uma década de atividade no cenário educacional do país. Durante esse período, o programa beneficiou mais de 180 mil estudantes e formou parceria com mais de 2.600 instituições de ensino, entre universidades, centro universitários, faculdades e escolas.  Hoje, o programa está presente em mais de 600 municípios de todos os estados, disponibilizando bolsas de estudo de até 50% para o ensino básico e cursos de graduação e pós-graduação, nas modalidades presencial e a distância (EAD).

Para mais informações acesse www.educamaisbrasil.com.br ou entre em contato com a central de atendimento através dos telefones 0800 724 7202/ 0800 724 7775. 

Assessoria de Imprensa do Educa Mais Brasil

quarta-feira, maio 29, 2013

V Mostra de Gestão das Escolas Estaduais do Município de Coari


V MOSTRA DE GESTÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DE COARI.
DATA: 31 DE MAIO DE 2013
LOCAL: ESCOLA ESTADUAL PREFEITO ALEXANDRE MONTORIL – GM3
HORÁRIO: 08h:00min às 11h:30min e 14h:00min às 18h:00min
Não perca essa grande apresentação dos trabalhos desenvolvidos nas escolas.

Conheça a história dos seis faróis localizados no interior do Amazonas

Izinha Toscano
 Farolete Jacaré, de 1924, o farol mais antigo em funcionamento no Amazonas. Foto: Acervo/CFAOC
Farolete Jacaré, de 1924, o farol mais antigo em funcionamento no Amazonas. Foto: Acervo/CFAOC
MANAUS – Em um Estado onde as distâncias são calculadas em “horas de barco”, viajar pelos rios é um hábito comum. No entanto, ao percorrer as ‘estradas fluviais’ da região quase não se percebe a existência dos seis faróis. Das estruturas, três estão nas proximidades de Manaus. Os outros três faroletes localizam-se no rio Amazonas, nas proximidades de Urucurituba; e no rio Solimões, em Coari e Manacapuru. Os sinais luminosos emitidos pelos faróis alcançam entre 5 e 10 milhas náuticas, ou 9,2 e 18,5 quilômetros.
A construção mais antiga, o Farolete Jacaré, de 1924, está localizado no rio Amazonas, próximo a Manaus  e tem 16 metros de altura. O alcance de seus sinais é de 5 milhas náuticas, ou 9,2 quilômetros. O segundo farol mais antigo, o Moronas, foi construído em 1929, e também mede 16 metros,  mas seu alcance é ainda maior: 12,9 quilômetros ou 7 milhas náuticas.

Em Urucurituba estão o Farolete Capella e Farolete Porto do Equador. O primeiro foi construído em 1976 e tem estrutura tubular, enquanto o segundo também é de 1976. Apesar da diferença estrutural, ambos medem 10 metros de altura. O alcance dos faróis é de 12,9 e 9,2 quilômetros, respectivamente.
Em Coari, os sinais do Farolete Barro Alto alcançam 10 milhas náuticas, ou 18,5 quilômetros. Com seus 12 metros de altura, a estrutura tubular foi construída em 1990. Já o Farolete Manacapuru emite sinais do alto de seus 16 metros que podem ser vistos em 14,8 quilômetros ou 8 milhas náuticas desde 1996.

Das seis construções, apenas dois estão inativos. Os faroletes Capella e Moronas, segundo a Capitania dos Portos, foram destruídos por ações da natureza. A instituição informou que já realizou um levantamento de recursos para a reconstrução e que em breve será efetuada pelo Serviço de Sinalização Náutica do Norte (SSN-4).

Funcionamento
Na lanterna dos faroletes, localizada no alto da estrutura, estão instalados equipamentos luminosos automáticos e fixos que exibem uma luz intermitente, um lampejo, com ritmo e cor definidos. Não há nenhum código específico, a não ser os lampejos e ritmo de cada farolete, que varia de acordo com a sua finalidade. A energia é proveniente de um sistema de painel solar.

Alfândega
De acordo com a historiadora Etelvina Garcia, Manaus teve um farol que, além de prestar serviços à navegação, servia de atração para os moradores da capital até início da década de 1970. O pequeno farol, que até hoje está no alto da torre da guardamoria, iluminava toda a extensão do porto, de leste a oeste.
“Era uma luz branca lindíssima que orientava a guarda aduaneira e ajudava na fiscalização dos barcos que chegavam a Manaus”, afirmou, ressaltando que a guarda da Alfândega se utilizava da iluminação do farol para identificar as embarcações que traziam contrabando para a cidade.
A iluminação atraia famílias para o Porto de Manaus, segundo a historiadora. “O farol da Alfândega fazia parte da vida da cidade. Naquela época, as famílias iam ao Porto olhar o rio iluminado pelo farol além de ver de perto navios estrangeiros”.
No alto da torre da guarda aduaneira, o Farol da Alfândega. Foto da década de 1950. Foto: Acervo/Ibge.
No alto da torre da guarda aduaneira, o Farol da Alfândega. Foto da década de 1950. Foto: Acervo/Ibge.

Localização
Farolete Barro Alto, em Coari, mede 12
metros e foi construído em 1990. Foto:Acervo/CFAOC.

Farolete Moronas (1929)
Latitude: 03°04,27’S
Longituge: 059°46,27’W
Torre de alvenaria no formato de cilindros superpostos, branca, com 16m de altura e luz de lampejo verde na altitude de 16 metros com alcance de 5M (9,2 quilômetros). Fica no extremo oeste de um banco próximo à margem direita do rio Amazonas.

Farolete Jacaré – 1924
Latitude: 03°03,23’S
Longitude: 059°47,28’W
Torre de alvenaria no formato de cilindros superpostos, branca, com 16m de altura e luz de lampejo encarnado na altitude de 16 metros com alcance de 7M (12,9 quilômetros). Fica sobre um banco junto à margem esquerda do rio Amazonas.

Farolete Capella – 1976
Latitude: 02°35,87’S
Longitude: 057°40,18’W
Torre tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de isibilidade, 10 metros de altura e luz de lampejo branco na altitude de 18 metros com alcance de 7M (12,9 km). Fica na margem esquerda do rio Amazonas.

Farolete Porto Equador – 1976
Latitude: 02°43,00’S
Longitude: 057°42,39’W
Torre com tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca, com placa de visibilidade, 10 metros de altura, luz de lampejo branco com alcance de 5M (9,2 km) e setor de visibilidade de 150° (060° a 210°). Fica na margem direita do rio Amazonas, na localidade de Porto Equador.

Farolete Barro Alto – 1990
Latitude: 03°52.45’S
Longitude: 063°47.12’W
Torre tubular branca com 12 metros de altura, que emite luz com alcance de 10M (18,5 km).

Farolete Manacapuru – 1996
Latitude: 03°18.70’S
Longitude: 060°35.90’W
Torre com estrutura de treliça quadrangular branca, com 16 metros de altura, que emite sinais visíveis em por 8M (14,8 km).
Faróis Capella, Manacapuru e Porto Equador. Foto: Acervo/CFAOC.
Faróis Capella, Manacapuru e Porto Equador. Foto: Acervo/CFAOC.

Fonte: Portal Amazônia