O ministro da Defesa, Nelson Azevedo Jobim, disse, ontem, que vai se reunir na próxima semana com técnicos do ministério para discutir a possibilidade de viabilizar mais verbas para a defesa e vigilância da Amazônia. A declaração foi dada, ontem, durante a Operação Solimões, em Coari (AM), a 363 quilômetros a oeste de Manaus.
Ainda em Coari, o ministro confirmou a ida do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Sérgio Gaudenzi, ex-deputado federal filiado ao PSB, para a presidência da Infraero. Jobim negou que a indicação tenha cunho político. “Não houve questão partidária. É uma questão de gestão”, disse. Segundo ele, toda a direção da Infraero será mudada.
Jobim disse ainda que vai fazer um acordo com a Eletrobras para garantir assistência técnica não só para o Cindacta de Manaus, mas para todos os centros do País.
A necessidade de verbas para aplicar no sistema de proteção e defesa da Amazônia é uma reivindicação antiga dos militares na região. Na última terça-feira, o comandante militar da Amazônia, general-de-exército Raimundo Nonato Cerqueira, disse que os R$ 25 milhões que o Comando Militar da Amazônia (CMA) recebe anualmente do Ministério da Defesa são insuficientes para vigiar as fronteiras e guarnecer pontos estratégicos da amazônica brasileira, que corresponde a 42% do território nacional.
Jobim não falou em valores, mas garantiu que pretende ampliar a capacidade operacional dos órgãos civis e militares que guarnecem a região. “Vamos trabalhar a perspectiva orçamentária dentro das linhas de determinação que o presidente Lula já havia feito ao ministro Waldir Pires (ex-ministro da Defesa) e aos ministérios do Planejamento e da Fazenda”, disse.
Ontem, foi a vez do comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional (Comar-7), major-brigadeiro José Xavier, que também esteve em Coari, afirmar que é preciso destinar mais recursos. “A Força Aérea consegue manter a soberania do espaço aéreo, mas gostaríamos de fazer muito mais, e para isso precisamos de maior recurso financeiro e aumentar o número de militares”.
O comandante interino da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Saboya de Araujo, também disse ser necessário aumentar os recursos financeiros para defender a grande quantidade de rios.
A Operação Solimões é um exercício militar entre Marinha, Exército e Aeronáutica, que está sendo realizada até o dia 10 entre Coari, Tefé e a região Urucu, em Coari. Participam da Operação 3,4 mil militares das Forças Armadas.
Ainda em Coari, o ministro confirmou a ida do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Sérgio Gaudenzi, ex-deputado federal filiado ao PSB, para a presidência da Infraero. Jobim negou que a indicação tenha cunho político. “Não houve questão partidária. É uma questão de gestão”, disse. Segundo ele, toda a direção da Infraero será mudada.
Jobim disse ainda que vai fazer um acordo com a Eletrobras para garantir assistência técnica não só para o Cindacta de Manaus, mas para todos os centros do País.
A necessidade de verbas para aplicar no sistema de proteção e defesa da Amazônia é uma reivindicação antiga dos militares na região. Na última terça-feira, o comandante militar da Amazônia, general-de-exército Raimundo Nonato Cerqueira, disse que os R$ 25 milhões que o Comando Militar da Amazônia (CMA) recebe anualmente do Ministério da Defesa são insuficientes para vigiar as fronteiras e guarnecer pontos estratégicos da amazônica brasileira, que corresponde a 42% do território nacional.
Jobim não falou em valores, mas garantiu que pretende ampliar a capacidade operacional dos órgãos civis e militares que guarnecem a região. “Vamos trabalhar a perspectiva orçamentária dentro das linhas de determinação que o presidente Lula já havia feito ao ministro Waldir Pires (ex-ministro da Defesa) e aos ministérios do Planejamento e da Fazenda”, disse.
Ontem, foi a vez do comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional (Comar-7), major-brigadeiro José Xavier, que também esteve em Coari, afirmar que é preciso destinar mais recursos. “A Força Aérea consegue manter a soberania do espaço aéreo, mas gostaríamos de fazer muito mais, e para isso precisamos de maior recurso financeiro e aumentar o número de militares”.
O comandante interino da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Saboya de Araujo, também disse ser necessário aumentar os recursos financeiros para defender a grande quantidade de rios.
A Operação Solimões é um exercício militar entre Marinha, Exército e Aeronáutica, que está sendo realizada até o dia 10 entre Coari, Tefé e a região Urucu, em Coari. Participam da Operação 3,4 mil militares das Forças Armadas.