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quinta-feira, maio 17, 2012

Dep. José Lobo em Entrevista ao Programa BOM DIA (TV ALE) fala sobre a enchente em Coari

O deputado estadual José Lôbo (PCdoB) afirmou, nesta quinta-feira (17), que vai continuar investindo no Setor Primário e que seus projetos iniciados durante sua permanência como secretário executivo na Secretaria de Produção Rural (Sepror), que prevêem melhorias das vicinais nas agroindústrias, facilitando o escoamento dos produtos rurais.

Em Coari (a 363 quilômetros de Manaus), o deputado José Lôbo foi responsável pela implantação Sistema de Saúde nos Bairros. “Todos os municípios deveriam implantar um sistema de saúde como o de Coari”, disse o parlamentar.

Como presidente da Comissão de Direitos Humanos, Assuntos Indígenas e Cidadania da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), o deputado José Lôbo afirma que estará desenvolvendo uma grande agenda, onde vai preparar um Requerimento para solicitação de uma Audiência Pública da comissão.

José Lôbo afirma que ainda não atingiu seus objetivos e que a comissão não tem recursos orçamentários, ainda. “Estamos em busca da secretaria responsável pelo recurso. As condições indígenas estão precárias, ou seja, calamidade total, sem água, casa de papelões”, na Zona Urbana ressaltou.

Foto e Texto: Assessoria do deputado.

Enchente em Coari atinge mais de 26 mil pessoas


Praça alagada“O município de Coari tem uma peculiaridade que não existe em outros municípios do Estado. Quase a metade da população do município (47% dos 79.800 habitantes) reside na área rural. São 196 comunidades rurais, sendo que 90% delas já foi atingida pela enchente. Essas comunidades ficam em terras de várzea e várzea alta. Na várzea alta era mais difícil de inundar, mas a enchente deste ano atingiu tamanha proporção que até mesmo essas áreas foram cobertas pelas águas. São quase cinco mil famílias atingidas pela cheia na área rural, correspondendo a mais de 18 mil pessoas entre adultos, crianças e adolescentes. Isso somado a 1.859 famílias da zona urbana, o mesmo que 8.162 pessoas que tiveram suas casas invadidas pelas águas ”. Essa é a situação crítica que está sendo enfrentada pela população de Coari e foi exposta pelo chefe da representação do município de Coari em Manaus, Wilson Cavalcante, durante a reunião realizada pela Defesa Civil Estadual, na segunda-feira passada, na Associação Amazonense dos Municípios (AAM), para tratar da partilha de recursos federais (R$ 10 milhões) destinados a socorrer as vítimas da enchente.

Wilson Cavalcante substituiu o prefeito Arnaldo Mitouso que está em Brasília, onde assinou convênio com o Ministério da Educação para a construção de sete creches em Coari, como parte do programa “Brasil Carinhoso” lançado pela presidente Dilma Rousseff. Cavalcante expôs ainda que o nível das águas registrado no último sábado foi de 17,34 metros, 96 centímetros acima da cota suportada pelo município, faltando apenas 13 centímetros para atingir a marca histórica de 2009, que foi de 17, 47 metros, quando houve a maior enchente registrada no Amazonas e em Coari. “E a defesa civil de Coari nos informou que o rio Solimões está registrando uma subida de três centímetros por dia”, informou.

O município de Coari ficou com um volume de recursos no valor de R$ 844. 784, 24. Esse montante, superior aos que outros municípios vão receber, foi determinado através de análise feita pelos técnicos da Defesa Civil do Estado, a partir de levantamento do número de famílias atingidas e das dificuldades de acesso para socorrer essas famílias vítimas da enchente. “Essa é exatamente a situação de Coari, com milhares de famílias que perderam suas plantações, suas criações de animais, e tiveram que abandonar suas casas. São comunidades em áreas distantes, são horas de barco para socorrer essas pessoas”, contou Cavalcante.

Ele lembrou que a Prefeitura de Coari decretou Estado de Emergência no dia 13 de abril, mesmo dia em que houve reunião com todos os secretários para a elaboração de um plano de emergência. “Fizemos o cadastramento dessas famílias atingidas pela enchente. Esses recursos vêm em boa hora para dar sustentação ao trabalho de ajuda humanitária que vem sendo feito com recursos próprios da Prefeitura”, comentou Cavalcante.

 Fonte: www.amazonasnoticias.com.br

Cheia atinge mais de 26 mil pessoas em Coari, interior do Amazonas

Prefeitura de Coari decretou Estado de Emergência no dia 13 de abril (Divulgação)

A Associação Amazonense dos Municípios (AAM) estima que 90% do total de 196 comunidades rurais de Coari (a 363 km de Manaus) já foram atingidas pela enchente deste ano. Com aproximadamente metade da população do município residindo na área rural (47% dos 79.800 habitantes), calcula-se que cerca de cinco mil famílias sofrem os danos causados pela cheia, um total de dezoito mil pessoas entre adultos, crianças e adolescentes. Na zona urbana, calcula-se que 1.859 famílias sofram com a invasão das águas, um número de 8.162 pessoas.

Somente no último sábado (12), o nível das águas registrado foi de 17,34 metros, 96 centímetros acima da cota suportada pelo município, e 13 centímetros a menos da marca histórica de 2009 (17, 47m). Na avaliação de Wilson Cavalcante, representante do município de Coari em Manaus, o impacto da cheia atingiu proporções acima do esperado para este ano, fazendo com que a inundação fosse sentida até mesmo nas áreas de várzea alta, geralmente mais difíceis de serem inundadas. Ainda segundo Cavalcante, a Defesa Civil do município estipula que o nível das águas do rio Solimões esteja subindo três centímetros por dia.

Do montante de R$ 10 milhões disponibilizados pela União para atender às comunidades vítimas da cheia, o município de Coari ficou com um volume de recursos no valor de R$ 844. 784, 24. Esse montante, superior ao que será repassado aos outros municípios  do Estado, foi determinado através de análise feita pelos técnicos da Defesa Civil do Estado, a partir de levantamento do número de famílias atingidas e das dificuldades de acesso para socorrer essas vítimas.

A Prefeitura de Coari decretou Estado de Emergência no dia 13 de abril, mesmo dia em que houve reunião com todos os secretários para a elaboração de um plano de emergência. Atualmente, o auxílio emergencial para as famílias atingidas pela enchente vem sendo realizado com recursos próprios da Prefeitura, através de cadastramento.