MANAUS - A área de Doenças Tropicais do Piatam iniciará em breve os testes com um novo instrumento de combate ao mosquito da malária. A nova ferramenta, o mosquiteiro impregnado, será testada na comunidade de Santa Luzia do Buiuçuzinho, localizada no município de Coari.
A equipe aguarda a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) para o início dos testes.
Os mosquiteiros impregnados são cortinados incutidos com deltametrina, um piretróide estável que apresenta um bom desempenho no controle da ação do mosquito da malária, tanto quando utilizado como fumacê, quanto em sua utilização para borrifar as residências.
Eles constituem uma nova geração de mosquiteiros multifilamentosos e são considerados de alta duração, pois quando lavados, a capacidade inseticida da deltametrina é ativada. Assim, quanto mais vezes é lavado, mais eficiente se torna o produto.
Testes
O projeto dos mosquiteiros impregnados terá a comunidade de Santa Luzia do Buiuçuzinho como foco principal, por ser considerada uma área altamente malarígena, segundo o coordenador da área de Doenças Tropicais, Wanderli Tadei. De acordo com o pesquisador, existem comunidades na área de influência do Piatam onde foi registrada uma média de quase oitocentos mosquitos por hora.
Os mosquiteiros foram desenvolvidos para durar até cinco anos. Segundo Tadei, há mosquiteiros que chegam a durar até dez anos, mas não se sabe se as substâncias inseticidas inerentes a ele continuam agindo.
Por isso os testes serão necessários para aferir a durabilidade e a efetividade dos cortinados, considerando as especificidades da região amazônica.
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