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sábado, setembro 13, 2008

Gás de Coari reduzirá 60% nos custos da energia em Manaus

MASKATE - ECONOMIA


Redução de custos de produção do combustível, melhoria das condições ambientais e diminuição do preço da energia para empresas de Manaus. Essas são algumas das principais melhorias obtidas com a oferta do gás natural de Coari, de acordo com o gerente geral de Participações e Desenvolvimento de Negócios de Energia da Petrobras, José Alcides Santoro Martins. Ele apresentou o projeto do gasoduto Coari-Manaus, que está sendo construído, durante o seminário “Energia e Desenvolvimento na Amazônia: Macro-dinâmicas em estruturação concreta”, que faz parte da quarta Feira Internacional da Amazônia - FIAM 2008.

Segundo Santoro, o custo de produção do óleo diesel é 40% maior que o do gás natural. Para empresas de Manaus, a redução do custo da energia chegará a ser de 60%, prevê o executivo. “Com isso, as empresas vão poder oferecer produtos mais baratos”, disse. Além disso, a poluição gerada pelo óleo diesel para a geração de energia é maior que a do gás natural. Isso porque a utilização deste promove menos emissões na camada atmosférica.

Atualmente, a energia produzida com óleo diesel é a principal fonte utilizada pelo Amazonas; cerca de 87%, afirmou Santoro. Segundo estimativas da Petrobras, quando o gás natural estiver acessível, em setembro de 2010, a energia a óleo diesel representará cerca de 47%, enquanto o gás natural cobrirá 40% dos consumidores. O gerente destacou o processo de construção do gasoduto. “É uma obra singular. Lidamos com o regime pluviométrico e fluviométrico da Amazônia, que varia bastante durante o ano. É um ambiente difícil de trabalhar. O relevo é de planície, mas fortemente ondulado, com muitos rios, igapós e igarapés para atravessar”. O gasoduto Coari-Manaus terá 670 quilômetros de extensão. Para a construção estão trabalhando cerca de 6 mil trabalhadores, entre diretos e indiretos, sendo que 72% são mão-de-obra local, segundo o gerente geral.

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