Sob
a gestão do prefeito Adail Pinheiro (PRP), o segundo município mais
rico do Amazonas tem alguns dos piores indicadores de desenvolvimento do
Estado
Com
as denúncias sobre uma rede de exploração sexual de crianças e
adolescentes no município de Coari, a 363 km de Manaus, que teria o
próprio prefeito Adail Pinheiro (PRP) e funcionários da administração
municipal à frente, a corrupção e a ineficiência da gestão local ficam,
mais uma vez, a nu.
Dados divulgados
no ano passado mostram que Coari, que possui o 2º PIB do estado, devido à
exploração de gás natural e petróleo, que teriam gerado cerca de R$ 71
milhões em royalties em 2013, segundo a Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a cidade está em 21º lugar no
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do estado, com
indicadores que o levantamento classificou como “baixos”, em julho do
ano passado.
A situação contrasta
fortemente com a riqueza do município. Com repasses de mais de R$ 48
milhões pelo governo estadual* e R$ 144 milhões do governo federal* –
entres os quais a arrecadação dos royalties –, para uma população de 77
mil pessoas, Coari teria recursos de sobra para investir em educação,
saúde e infraestrutura. Não é o que acontece.
As
denúncias de uso de veículos a serviço do poder público por
particulares, entre eles o prefeito Adail, evidenciam o descaso da
prefeitura no atendimento às necessidades básicas da população. No ranking
do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que
avaliou o IDH-M, a educação do município recebeu a classificação “muito
baixo”. O perfil de Coari no levantamento mostra que pouco mais de 20%
dos adultos do município chegou a completar o ensino médio – 24% da
população abaixo dos 25 anos é completamente analfabeta.
Fonte: ACritica
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