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domingo, agosto 29, 2010

Câmara Municipal de Coari tranca pauta de votação para beneficiar ex-prefeito

Tereza Teófilo

A Câmara Municipal de Coari tem trancado a pauta de votação há três meses. O atraso proposital, segundo fontes de acrítica.com, tem se dado pelo fato de que estão prontas para serem julgadas pelos vereadores as duas últimas prestações de contas do ex-prefeito Adail Pinheiro (PRP) que foram desaprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). Os gastos são referentes aos anos de 2002 e 2003. Na decisão de fevereiro deste ano, a Corte julgou as contas de Adail irregulares, condenou o ex-prefeito ao pagamento de multa no valor de mais de R$ 32 mil e a devolução aos cofres públicos de R$ 1,2 milhões. A relatora do processo, conselheira Yara Lins, condenou Adail por prática de improbidade administrativa. Em maio deste ano, houve julgamento das contas de 2003 e Adail também foi condenado.
A decisão do TCE somente terá validade se o legislativo referendar os processos. Dos dez vereadores que compõem a Câmara Municipal de Coari, seis deles, Iran Medeiros (DEM), Adinamar Maciel (PMN), Dr. Natanael (PR), Clemilton (PR), Anacleto Fernandes e Miguel Corrêa seriam da base de apoio ao atual Prefeito, Arnaldo Mitouso (PMN). Os demais, o presidente da Poder, Argemiro Brasil (PSB), Emídio Rodrigues (PP), Vicente Do Zito (PP) e Márcio Oliveira (PSL), são tidos como aliados do grupo político do ex-prefeito Adail. Diante do quadro, o placar da votação seria de 6 a 4 pela manutenção da decisão do TCE e desfavorável a Adail credenciando-o mais uma vez a compor o quadro de candidatos ficha suja.
A reportagem de acrítica.com tentou ouvir os vereadores da base aliada de Mitouso e nenhum quis comentar o assunto. Os vereadores que seriam da base de Adail não foram localizados para falar sobre a questão.
Atualmente, o nome de Adail Pinheiro ainda consta na lista do Tribunal de Contas da União (TCU) como candidato que não tem ficha limpa. Mas o ex-prefeito tem em mãos decisões judiciais que o livraram de duas condenações do TCE e TCU.

Fonte: ACrítica

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