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sexta-feira, outubro 13, 2006

Rodrigo tenta reaver R$ 212 mil


O vice-prefeito de Coari (a 370 quilômetros de Manaus), Rodrigo Alves (PP), quer de volta os mais de R$ 212 mil que estavam em sua companhia, do prefeito do município Adail Pinheiro (PPS) e do vereador Ari Moutinho (PMDB), quando eles embarcavam para Manaus, no aeroporto de Tefé, três dias antes da eleição de 1° de outubro. Rodrigo entrou com uma representação, na última terça-feira, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) para rever o dinheiro, apreendido dentro de duas malas, pela Polícia Federal.

Em entrevista, por telefone, a A CRÍTICA, Rodrigo Alves disse que o que aconteceu foi uma armação preparada por seus adversários políticos e do vereador Ari Moutinho. Ele afirmou que apresentava um bom percentual nas pesquisas de intenção de votos e isso causou inveja em seus opositores. "Trata-se de uma armação com a intenção de prejudicar minha candidatura e do grupo político. E prejudicou, porque nem eu e nem o Ari (Moutinho) conseguimos nos eleger", declarou Alves.

Rodrigo Alves se responsabilizou pelo dinheiro, que segundo ele, foi recolhido através de doações de empresas e serviria para o pagamento de despesas de campanha. "Preciso do dinheiro para pagar as minhas despesas. Ingressei com um pedido no TRE, comprovando a origem do dinheiro e apresentando as despesas que seriam pagas. Estava levando os recursos, com a orientação do responsável pelo meu comitê financeiro, que estava me aguardando no aeroporto", destacou o vice-prefeito.

Segundo ele, o TRE não deu um prazo exato para a devolução do dinheiro. Ele disse também desconhecer como está o andamento do processo movido pela PF. "A informação que eu tenho, é que o dinheiro está na Polícia Federal, mas não sei o que está acontecendo com as investigações", comentou.

Para ele, o foco principal da denúncia que levou a apreensão do dinheiro era o prefeito Adail Pinheiro e o vereador Ari Moutinho. "A gente estava em comitiva. O Adail me acompanhou, em algumas ocasiões, durante a campanha. O foco eram eles (Adail e Moutinho), e de fato, eles não tem nada a ver com isso. Vou procurar mostrar a legalidade das coisas. Me senti prejudicado, então , vou atrás de Justiça", ressalvou. Rodrigo declarou ao TRE que utilizaria o limite de até R$ 300 mil como despesas de campanha.
ACrítica - 12/10/2006

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