Acesso à internet no interior do Estado é apenas via satélite e é considerado um dos piores do Brasil
Manaus , 29 de Março de 2011
Elaíze Farias
Os sete municípios da área do gasoduto Coari-Manaus, no Amazonas, poderão ser os primeiros beneficiados com a expansão do sistema de cabeamento de fibra ótica mantido pela Petrobrás.
Essa é uma das propostas que será discutida em reunião que acontece na tarde desta terça-feira (29), na sede da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).
Os sete municípios são Coari, Codajás, Anori, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba e Anamã.
A secretária da SDS, Nádia Ferreira, conta que há no Amazonas 767 quilômetros de extensão de fibra ótica. A Petrobrás mantém um sistema de fibra ótica, entre Coari e Manaus, de 660 quilômetros.
Participarão da reunião representantes da Petrobrás, Telebrás, Prodam, Amazonas Energia e Secretaria Estadual de Planejamento, de Educação e Ciência e Tecnologia.
“O cabeamento que liga Coari a Manaus é mais para monitoramento. A Amazonas Energia também tem um cabeamento entre Iranduba e Presidente Figueiredo. A Sect também tem uma proposta para interagir por meio de uma rede chamada Metromao. O que queremos é integrar esses sistemas para beneficiar o interior do Estado, onde a internet é muito ruim. O interior tem conexão via satélite, mas é caro”, disse Nádia Ferreira.
Subaproveitado
A reunião desta terça-feira, conforme Nádia Ferreira, será a primeira de outras que acontecerão com o objetivo final de “construir uma parceria para que o serviço de internet chegue até a população”.
O titular da Sect, Odenildo Sena, afirmou que o compartilhamento da conexão de internet utilizará um sistema que vem sendo “subaproveitado”, referindo-se à fibra ótica Coari-Manaus.
Ele reiterou a iniciativa afirmando que a ideia é possibilitar a conexão entre os sete municípios, por meio de instituições públicas e construção de praças digitais.
Em Manaus, o cabeamento da fibra ótica do gasoduto poderá ser conectado à Metromao, rede metropolitana de fibra ótica de 50 quilômetros que liga as instituições públicas de ensino mantidas pelo governo do Estado e Ministério de Ciência e Tecnologia.
Ele acredita que implantação deste programa poderá incentivar à implantação do Plano Nacional de Banda Larga no Amazonas.
Fonte: ACritica
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