Dos 35 acadêmicos, 32 participaram. Francisco, que ocupará a cadeira 40 – tem como patrono Paulino de Brito – teve 19 votos e Marilene conquistou a cadeira 24 – que tem Joaquim Nabuco como patrono – com 25 votos.
Manaus - O poeta Francisco Vasconcelos e a
socióloga Marilene Corrêa são os novos imortais da Academia Amazonense
de Letras (AAL). Eles foram eleitos em votação que aconteceu no
último sábado (23). De acordo com José Braga, presidente da AAL, o
resultado da eleição mostra que a academia é uma instituição versátil.
“A escolha demonstra que a arte e a ciência convivem bem na Academia Amazonense de Letras. Nós somos uma instituição eclética. E os novos confrades chegam para enriquecer a casa por toda a bagagem cultural que têm e também pela história de vida deles”, afirma.
A eleição foi expressiva. Dos 35 acadêmicos, 32 participaram. Francisco, que ocupará a cadeira 40 – tem como patrono Paulino de Brito – teve 19 votos e Marilene conquistou a cadeira 24 – que tem Joaquim Nabuco como patrono – com 25 votos.
“Tivemos a presença maciça dos confrades. É um momento de saudade pelos colegas que perdemos, mas de alegria pelos novos que chegam com vontade de contribuir, trocar experiências com os que aqui já estão há mais tempo, além de desfrutar da convivência acadêmica”, disse o presidente.
Os novos imortais
Segundo Marilene, o resultado é o reconhecimento de seu trabalho. “Fiquei muito feliz. Dos 32 acadêmicos, 25 votaram em mim. Mostra um respeito pelo meu trabalho, minha história. Me senti acolhida. Recebo com muita humildade essa que é uma responsabilidade enorme, ocupar a cadeira de Joaquim Nabuco. Estou muito satisfeita”, afirma.
Quanto a ser mais uma representante das mulheres na AAL, ela comenta: “Tive total apoio das mulheres da academia. Vai ser muito importante conviver com pessoas de destaque dos mais diferentes segmentos intelectuais. A Mazé (Mourão, editora do Plus) é uma jornalista brilhante, combativa; a Rosa (Brito) é uma acadêmica excelente, determinada e atuante e a Carmen Novoa, outra intelectual, uma ótima escritora. Estou muito honrada”, conclui.
Ao saber do resultado, por meio de nossa equipe na tarde de sábado, o coariense Francisco Vasconcelos (78) demonstrou surpresa. “Não fui informado oficialmente ainda, mas quero somar, vou congregar com eles na luta das atividades acadêmicas. Quero fazer algo pelo Estado do Amazonas, pela cultura regional”, afirma.
Vasconcelos não mora em Manaus há mais de três décadas, porém diz que será um acadêmico participativo. “Vivo em Brasília, mas venho sempre renovar as baterias aqui na cidade. Assim farei uma participação efetiva na academia. Todo o intelectual tem que estar a postos. Houve um tempo em que praticamente a Academia Amazonense de Letras não existia, não tinha muita atividade, mas percebo que atualmente está mais próxima da população”, pontua.
Próximo passo
Os novos imortais têm até seis meses para tomar posse na academia e até lá têm “tarefa para casa”. “Eles agora têm que estudar a vida e obra dos patronos das respectivas cadeiras e seus antecessores para construir os discursos. Além disso, precisam escolher, entre os confrades, um padrinho para recebê-los na posse”, comenta Braga.
Renovação
A academia passa por um momento de renovação. Ainda há três cadeiras a serem ocupadas (ver lista acima). “Já Encaminhamos o novo edital para o processo de preenchimento das três cadeiras que estão vagas após as mortes de Anísio Melo, Demóstenes Carminé e Rui Lins. Até o fim deste ano queremos completar o quadro com as 40 cadeiras ocupadas”, pontua Braga.
Dia do escritor
No próximo dia 28 de julho, quinta-feira, a partir das 19h, a AAL abre as portas para o público em sessão comemorativa do Dia do Escritor, com participação de José Carlos Gentili, presidente da academia de letras de Brasília.
O evento contará ainda com o lançamento dos livros ‘O sonho de Tibério’, de Jorge Tufic; ‘Construindo conhecimentos no processo educativo’, de Rosa Brito e ‘Rito selvagem’, de Anísio Melo (obra póstuma).
De acordo com José Braga, presidente da AAL, o resultado da eleição mostra que a academia é uma instituição versátil.
“A escolha demonstra que a arte e a ciência convivem bem na Academia Amazonense de Letras. Nós somos uma instituição eclética. E os novos confrades chegam para enriquecer a casa por toda a bagagem cultural que têm e também pela história de vida deles”, afirma.
Fonte: Diário do Amazonas
“A escolha demonstra que a arte e a ciência convivem bem na Academia Amazonense de Letras. Nós somos uma instituição eclética. E os novos confrades chegam para enriquecer a casa por toda a bagagem cultural que têm e também pela história de vida deles”, afirma.
A eleição foi expressiva. Dos 35 acadêmicos, 32 participaram. Francisco, que ocupará a cadeira 40 – tem como patrono Paulino de Brito – teve 19 votos e Marilene conquistou a cadeira 24 – que tem Joaquim Nabuco como patrono – com 25 votos.
“Tivemos a presença maciça dos confrades. É um momento de saudade pelos colegas que perdemos, mas de alegria pelos novos que chegam com vontade de contribuir, trocar experiências com os que aqui já estão há mais tempo, além de desfrutar da convivência acadêmica”, disse o presidente.
Os novos imortais
Segundo Marilene, o resultado é o reconhecimento de seu trabalho. “Fiquei muito feliz. Dos 32 acadêmicos, 25 votaram em mim. Mostra um respeito pelo meu trabalho, minha história. Me senti acolhida. Recebo com muita humildade essa que é uma responsabilidade enorme, ocupar a cadeira de Joaquim Nabuco. Estou muito satisfeita”, afirma.
Quanto a ser mais uma representante das mulheres na AAL, ela comenta: “Tive total apoio das mulheres da academia. Vai ser muito importante conviver com pessoas de destaque dos mais diferentes segmentos intelectuais. A Mazé (Mourão, editora do Plus) é uma jornalista brilhante, combativa; a Rosa (Brito) é uma acadêmica excelente, determinada e atuante e a Carmen Novoa, outra intelectual, uma ótima escritora. Estou muito honrada”, conclui.
Ao saber do resultado, por meio de nossa equipe na tarde de sábado, o coariense Francisco Vasconcelos (78) demonstrou surpresa. “Não fui informado oficialmente ainda, mas quero somar, vou congregar com eles na luta das atividades acadêmicas. Quero fazer algo pelo Estado do Amazonas, pela cultura regional”, afirma.
Vasconcelos não mora em Manaus há mais de três décadas, porém diz que será um acadêmico participativo. “Vivo em Brasília, mas venho sempre renovar as baterias aqui na cidade. Assim farei uma participação efetiva na academia. Todo o intelectual tem que estar a postos. Houve um tempo em que praticamente a Academia Amazonense de Letras não existia, não tinha muita atividade, mas percebo que atualmente está mais próxima da população”, pontua.
Próximo passo
Os novos imortais têm até seis meses para tomar posse na academia e até lá têm “tarefa para casa”. “Eles agora têm que estudar a vida e obra dos patronos das respectivas cadeiras e seus antecessores para construir os discursos. Além disso, precisam escolher, entre os confrades, um padrinho para recebê-los na posse”, comenta Braga.
Renovação
A academia passa por um momento de renovação. Ainda há três cadeiras a serem ocupadas (ver lista acima). “Já Encaminhamos o novo edital para o processo de preenchimento das três cadeiras que estão vagas após as mortes de Anísio Melo, Demóstenes Carminé e Rui Lins. Até o fim deste ano queremos completar o quadro com as 40 cadeiras ocupadas”, pontua Braga.
Dia do escritor
No próximo dia 28 de julho, quinta-feira, a partir das 19h, a AAL abre as portas para o público em sessão comemorativa do Dia do Escritor, com participação de José Carlos Gentili, presidente da academia de letras de Brasília.
O evento contará ainda com o lançamento dos livros ‘O sonho de Tibério’, de Jorge Tufic; ‘Construindo conhecimentos no processo educativo’, de Rosa Brito e ‘Rito selvagem’, de Anísio Melo (obra póstuma).
De acordo com José Braga, presidente da AAL, o resultado da eleição mostra que a academia é uma instituição versátil.
“A escolha demonstra que a arte e a ciência convivem bem na Academia Amazonense de Letras. Nós somos uma instituição eclética. E os novos confrades chegam para enriquecer a casa por toda a bagagem cultural que têm e também pela história de vida deles”, afirma.
Fonte: Diário do Amazonas
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários são Moderados: