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sábado, setembro 10, 2011

Coariense é próximo imortal na Academia de Letras do AM

O escritor Francisco Marques de Vasconcelos Filho, 78, toma posse no próximo dia 30, ocupando a cadeira de nº 40


Escritor mora em Brasília. Ele foi presidente do Clube da Madrugada (Roque de Sá/ Agência Tempo )
A Academia Amazonense de Letras (AAL) abre as portas a mais um imortal. No próximo dia 30 de setembro, o escritor coariense Francisco Marques de Vasconcelos Filho, 78 anos, toma posse e vai ocupar a cadeira nº 40, que tem como patrono o poeta e filólogo Paulino de Brito.

Antes, no próximo dia 16, a ex-reitora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Marilene Correia, será empossada na AAL.

Segundo o presidente da Academia, José Braga, novas eleições vão ocorrer em 3 de outubro deste ano para a escolha de mais três vagas na “Casa dos Imortais Amazonenses”, sendo patrono de uma delas ninguém menos que o poeta Gonçalves Dias. As inscrições já foram encerradas.

O escritor Francisco Vasconcelos, que mora em Brasília desde 1970, quando foi transferido para a direção geral do Banco do Brasil, foi lembrado e convidado a concorrer a uma cadeira da Academia Amazonense de Letras, além da obra, por ter sido presidente do Clube da Madrugada entre os anos de 1964-1965, quando os militares tomaram o poder e transformaram o Brasil em uma ditadura por 20 anos.

Integrantes do clube dos poetas, literatos e prosadores amazonenses, como Jorge Tuffic, Marx Carpentier, Élson Farias – esse indicado para recebê-lo no dia da posse – e Armando Menezes, telefonaram, mandaram e-mails exigindo a presença do coariense na disputa pela cadeira de Paulino Brito.

No ano passado, Vasconcelos recebeu a Medalha do Mérito Cultural Péricles de Menezes, um dos 40 fundadores da AAL e dono da poltrona nº 1.

Em resposta ao gentil, mas incisivo convite, o escritor escreveu a Jorge Tuffic:
“Muito me honra sua iniciativa; confesso que jamais alimentei tal pretensão especialmente depois de ter sido agraciado com a Medalha do Mérito Péricles de Moraes, honraria que aceitei não tanto pelo valor de minha obra literária, mas como reconhecimento à luta que, com denodo e inarredável entusiasmo juvenil, encetei ao longo de tantos anos em prol da cultura de nossa terra”.

Fonte: ACrítica

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