O ex-vereador de Coari, Arnaldo Mituoso, acusado de crime de homicídio, entrou com recurso na Justiça negando ter sido ele o autor do disparo que matou o ex-prefeito do município, Odair Calos Geraldo, em 1995. Arnaldo afirma que o laudo do exame de cadáver feito pelo Instituto de Criminalística do Amazonas indica que Odair recebeu apenas um tiro – e não dois como vem sendo denunciado – de revólver calibre 22, pelas costas, atingindo-lhe o pulmão.
No dia do crime, Arnaldo portava um revólver calibre 32, conforme foi constatado no flagrante feito por policiais militares e pelo próprio segurança Francisco Almeida Monteiro, o Romão, que acompanhava o prefeito no momento da briga em que foram disparados vários tiros de revólver.
Durante a confusão, um tiro disparado por Arnaldo atingiu Romão e a perícia confirmou que a bala era de revolver calibre 32, o que reforça a tese de que a bala que matou o prefeito não saiu do revólver de Arnaldo. Segundo Arnaldo, são as provas técnicas, que o juiz Hugo Levy, precisa levar em consideração.
O escritório jurídico Chíxaro, Arantes e Cavalcanti, que representa Arnaldo Mitouso ressalta, no recurso, que o próprio Ministério Público, reconhece que o tiro que matou o ex-prefeito não foi disparado do revólver de Arnaldo. O advogado Lino Chíxaro, não descarta a possibilidade de o tiro ter sido disparado pelas pessoas que acompanhavam Odair Carlos Geraldo, no momento do tumulto.
Fonte: O Estado Do Amazonas - 09/11/2006
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