Tentáculos alcançam outras peças raras, como Bessa, em Tefé
O pega-pra-capar que envolve Adail Pinheiro, seu ex-vice e sucessor, Rodrigo Alves, e Arnaldo Mitouso, o atual prefeito, foi adiado no TSE, a suprema corte eleitoral, nesta terça-feira. Havia mais advogado que juiz, pagos a peso de ouro, dos royalties da Petrobras ou da merenda escolar, para os réus ou requerentes não importa. Na hora da suspensão da sessão havia cinco advogados inscritos para falar e durante a audiência que decidiria a disputa sobre a Prefeitura de Coari, a interferência das armadilhas e expedientes só confirmavam um fato: a legislação brasileira tem tudo e mais um pouco pra proteger o meliante abonado. Basta contratar bons advogados. Estrategicamente, portanto, o Superior Tribunal Eleitoral (TSE) adiou a sessão, alegando a necessidade de um refresco em razão do adiantado da hora. Adail Rodrigo e Mitouso só pensam naquilo e são capazes de negociar a mãe a preços módicos para conseguir seus intentos pecuniários.
Tudo posso naquele que me financia
O TSE julga o recurso que resultou na cassação do ex-prefeito Rodrigo Alves, vice de Adail Pinheiro. Ambos, ex-prefeitos de Coari, tentam anular a eleição que colocou no cargo de prefeito de Coari, Arnaldo Mitouso. O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, resolveu deixar o julgamento para outra sessão, que pode acontecer até nesta quinta-feira, e tem a colaboração discreta porém articulada e poderosa de Átila Lins, um companheiro de velhos carnavais. O deputado federal do PMDB, com seu estilo silencioso e ousado tudo pode a favor daquele que o fortalece do ponto de vista pecuniário e desde 2001 segura todas e mais algumas encrencas que pintam em Brasília contra o esquema Adail. A compensação, porém, te sido generosa.
Franciscano suspeito
O esquema de Adail também desestabiliza e incrimina Mitouso, cujo passado não é dos mais franciscanos nem pacíficos. O processo onde o prefeito do município de Coari é acusado de matar o ex-prefeito do mesmo município e médico Odair Carlos Geraldo, dizem os blogs de Adail, está próximo ir a julgamento. “A Ação Penal interposta pelo Ministério Público do Estado do Amazonas, nos autos da Ação Criminal n.º 005/2000, contra Arnaldo Almeida Mitouso teve movimentação recente”. Não importa, cá pra nós, se esse recente tem 5 anos. Segundo os blogs de Coari, o O Ministério publico ja apresentou as alegações finais, e no último dia 22 o advogado do atual prefeito de Coari Dr. Kennedy Monteiro de Oliveira, fez carga do processo para fazer as alegações finais da defesa no prazo de 15 dias, depois disso o processo ja vai a julgamento pelo tribunal pleno do TJAM.”
Corrupção eterna
Várias missões cívicas desembarcaram em Coari para pegar Adail, mas a força que o protege, além de um exercito de advogados, tem governadores e ex-presidente da República. Controladoria-Geral da União – CGU, Receita Federal do Brasil, Polícia Federal, com o apoio operacional da Marinha, Exército e Aeronáutica, tentaram desarticular a organização criminosa que se estabeleceu na administração do Município de Coari/AM desde o ano de 2001, atuando em desvios de recursos públicos, oriundos de Convênios Federais, estaduais e municipais, mediante fraudes sistemáticas em licitações, falsificação de documentos, corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, dentre outros crimes. Como o esquema fraudulento funciona desde o ano de 2001, é praticamente, impossível aferir o exato valor dos desvios até agora realizados. Entretanto, as investigações detectaram que no esquema foram repassados recursos que ultrapassam de 900 milhões em 10 anos.
Aliança suja
Arnaldo Mitouso, que também é acusado de atrasar salários dos funcionários desde o primeiro dia que assumiu o cargo, segundo publicou o Blog da Floresta, está sendo acusado em representação que chegou à Justiça Eleitoral, de ter promovido a maior enxurrada de dinheiro nas eleições de Coari em prol de seu candidato Wezeman. Parece que se formou uma aliança dos fichas sujas em Coari e Tefé. Estão juntos e no mesmo barco Arnaldo Mitoso, Adail Pinheiro, Sidônio Trindade e Hélio Bessa. Os três últimos tiveram o mandato cassado. Adail e Hélio Bessa por improbidade. Sidônio é processado criminalmente por ter estuprado uma estudante de 13 anos de idade ao atraí-la para sua residência, prometendo-lhe trabalho. Arnaldo Mitouso ainda não foi cassado, mas pelo andar da carruagem mais cedo ou mais tarde poderá ser esse o seu destino. Mitouso também é réu no processo de assassinato de um ex-prefeito.
Fonte: O Maskate
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