A população de Coari, município localizado a 360 km da capital amazonense, convive com um verdadeiro caos social e econômico. Depois de várias reuniões pela cidade, funcionários públicos, comerciantes, prestadores de serviço, agricultores e estudantes ingressam hoje (22), junto ao Ministério Público Estadual (MPE), com pedido de bloqueio das contas da Prefeitura Municipal de Coari (PMC), pelo não cumprimento do calendário mensal de pagamentos dos servidores e do 13º de 2010, que o próprio prefeito apresentou à justiça e se comprometeu em cumprir. A intervenção na prefeitura, também, será solicitada na mesma ação. Apesar dos milhões de reais, que todos os meses entram no município, não se vê uma única obra custeada pela prefeitura.
Pelas ruas da cidade, a indagação é uma só : por que toda vez que o julgamento, no Tribunal Superior Eleitoral, do prefeito afastado, Rodrigo Alves, vai ser realizado falta dinheiro nas contas da prefeitura, para pagar fornecedores e salários dos funcionários públicos? Pela cidade se comenta que é comum ver assessores como o professor Eloim e o próprio secretário de finanças do município Aldemir Mitouso, irmão do prefeito, passeando na capital do País.
Comenta-se que malas de dinheiro têm saído do município de lanchas, com destino a Brasília (DF), via rio Purus, que, através de uma estrada de terra, chega a Porto Velho e, de lá, parte para a Capital Federal, em pequenos aviões. Nos últimos vinte e sete dias, os cofres do executivo já receberam mais de R$ 20 milhões, mas, os pagamentos estão atrasados. “A única coisa que fazem é lambuzar de tinta e inaugurar escolas, sem bebedouros e merenda escolar”, protesta um professor que prefere não se identificar com medo da violência que impera na cidade. Com a falta de projetos, perspectivas e obras que gerem ocupação e renda, a população se vê refém dos constantes assaltos à mão armada, de noite e de dia.
Pelas ruas da cidade, a indagação é uma só : por que toda vez que o julgamento, no Tribunal Superior Eleitoral, do prefeito afastado, Rodrigo Alves, vai ser realizado falta dinheiro nas contas da prefeitura, para pagar fornecedores e salários dos funcionários públicos? Pela cidade se comenta que é comum ver assessores como o professor Eloim e o próprio secretário de finanças do município Aldemir Mitouso, irmão do prefeito, passeando na capital do País.
Comenta-se que malas de dinheiro têm saído do município de lanchas, com destino a Brasília (DF), via rio Purus, que, através de uma estrada de terra, chega a Porto Velho e, de lá, parte para a Capital Federal, em pequenos aviões. Nos últimos vinte e sete dias, os cofres do executivo já receberam mais de R$ 20 milhões, mas, os pagamentos estão atrasados. “A única coisa que fazem é lambuzar de tinta e inaugurar escolas, sem bebedouros e merenda escolar”, protesta um professor que prefere não se identificar com medo da violência que impera na cidade. Com a falta de projetos, perspectivas e obras que gerem ocupação e renda, a população se vê refém dos constantes assaltos à mão armada, de noite e de dia.
(Eledilson Colares)
Fonte: Blog da Floresta
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