Apesar de ter sido atingido no pescoço, prefeito Arnaldo Mitouso conseguiu escapar com vida do atentado
Duas
semanas depois de ter sido vítima de crime de pistolagem, em Manaus,
o prefeito Arnaldo Mitouso (PMN) reassumirá, na próxima
sexta-feira, o comando da Prefeitura de Coari. Antes de retornar ao
município disse que vai pedir ao governador Omar Aziz (PMN) reforço
policial para segurança dele.
No
último dia 5, a picape Hilux na qual Arnaldo Mitouso viajava, na estrada
Torquato Tapajós, foi alvejada por nove tiros de pistola nove
milímetro. O prefeito recebeu um disparo no pescoço. E o segurança e
motorista dele, Celidônio da Siva, foi ferido na perna. Um dia depois do
atentado, Mitouso atribuiu o crime a inimigos políticos.
Durante
esse período o município, que possui o segundo maior orçamento do
Estado (só perde para Manaus), vinha sendo administrado pelo
vice-prefeito Railson Torres (PPS). “Em Coari o perigo é menor. Mas não
vamos relaxar. Antes eu andava despreocupado, quase sem segurança. Antes
de ir para Coari vou procurar o governador para ver se há possibilidade
de ir mais policiais para o município”, disse o prefeito.
Em
relação às denúncias feitas pelo deputado Sabino Castelo Branco (PTB),
publicadas na edição de ontem de A CRÍTICA, de que a gestão de Mitouso
cometeu irregularidades em licitações de obras e contratou funcionários
fantasmas, o prefeito rebateu as acusações e disse que a promotoria de
justiça em Coari está apurando o caso. “As licitações são públicas. Foi o
primeiro setor que tomamos cuidado. Quando assumi lembrei aos
funcionários sobre a operação da Polícia Federal que prendeu todos os
servidores do setor de licitação da gestão anterior”, declarou o
prefeito.
Fonte: ACrítica
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