Documentos mostram que José Pereira da Silva vendeu produtos de informática ao município.
Manaus - A Prefeitura de Coari fechou negócio
com a empresa do secretário adjunto da Casa Civil, José Pereira da
Silva, para aquisição de suplementos de informática. A firma atua sob o
nome fantasia de Pegazus Computação mas, é batizada com o nome do dono e
secretário - ‘J. Pereira Silva’.
Esse tipo de irregularidade não
é uma ação isolada na gestão de Mitouso. No domingo, o Portal D24AM
revelou que a Administração Municipal compra materiais de expediente da
empresa da irmã do secretário municipal de Planejamento de Coari,
Josinaldo Linhares de Oliveira, a empresária Josenira Linhares de
Oliveira. Em outro caso de favorecimento de aliado, Mitouso contratou um
escritório de advocacia cujo sócio é o presidente do Instituto
Municipal de Previdência de Coari (Coariprev), Elissandro Portela.
José
Pereira da Silva foi nomeado para secretário adjunto da Casa Civil em
10 de agosto do ano passado, por meio de decreto assinado pelo prefeito
Arnaldo Mitouso. Mas, desde o dia 19 de outubro de 2009, ele já pertence
ao alto escalão da gestão de Mitouso, quando foi nomeado secretário
adjunto de Administração pelo então prefeito em exercício, José Railson
de Oliveira Torres.
A reportagem do Portal D24AM teve acesso a
três recibos de compras feitas entre a Pegazuz Computação e o município
de Coari, com datas de abril e maio de 2010. As três notas de empenho
somam o pagamento de R$ 6.887,00. Na Nota Fiscal 0217, a Prefeitura de
Coari paga R$ 1.687,00 à Pegazus Computação por diversos itens de
informática. Na terceira, NF 0220, destina R$ 4.500,00 para a aquisição
de três computadores.
As duas notas trazem carimbos e assinaturas
de recebimento do material por outros secretários municipais. Uma das
entregas foi atestada pelo secretário de Saúde, Miguel de Moura Ribeiro,
outra traz a assinatura do secretário de Economia e Finanças, Aldemir
Almeida Mitouso, irmão do prefeito.
Há uma semana a reportagem do
Portal D24AM tenta ouvir a Prefeitura, mas ninguém se dispõe a falar.
Uma assessora do prefeito pediu que a reportagem ligasse a um telefone
que seria do procurador-geral do município, mas ninguém atendeu.
Fonte: d24am.com
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