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quinta-feira, maio 22, 2008

Malas milionárias

Resultado de Busca - Edição No. 2392 de 8/13/2010
Divulgação
Cédulas foram contadas durante todo o dia de ontem na empresa Transexcel. Depois de conferido, o dinheiro foi depositado em conta alienada às investigações da PF


Mário Adolfo Filho
Da equipe de A CRÍTICA

As malas com R$ 6.890,720 e mais sete notas falsas de R$ 50, que estavam sendo escondidas em uma casa abandonada na periferia de Coari (a 370 quilômetros de Manaus), chegaram à capital às 5h da madrugada de ontem. O dinheiro foi trazido em um avião e escoltado por mais de cem policiais federais que participaram das prisões na Operação Vorax.

A ação foi deflagrada na manhã de terça-feira e cumpriu 22 dos 23 mandados de prisão e 48 de busca e apreensão. De acordo com a PF, uma organização criminosa comandada pelo prefeito de Coari, Adail Pinheiro, fraudou licitações e é responsável por desvios que passam de R$ 30 milhões.

Todo o dinheiro vai ser depositado em uma conta da Caixa Econômica Federal alienada às investigações e será colocado à disposição da Justiça. Ontem mesmo o montante foi transferido em sete malas da sede da PF por dois carros-fortes escoltados por viaturas federais em operação cinematográfica que chamou atenção da população. O dinheiro foi contado na empresa Transexcel, na Praça 14, e depois depositado na conta.

“Existem indícios muito fortes de que este dinheiro é fruto das fraudes em Coari”, disse o titular da Delegacia de Prevenção e Repressão a Crimes Fazendários (Delefaz) da Polícia Federal, Jocenildo Cavalcante.

Investigações

De acordo com Cavalcante, agentes tomaram conhecimento da existência da casa somente na terça-feira, quando cumpriam os mandados em Coari.“Durante as diligências e entrevistas com populares chegamos à conclusão que existiam dois endereços usados para guardar documentos, computadores e, talvez, uma grande quantidade de dinheiro”, explicou o delegado.

“O dinheiro estava guardado escondido dentro de malas e no forro da casa, bem característico de quem quer esconder algo. Na casa não tinha ninguém”, completou o delegado.

A PF ainda assinalou que no conjunto habitacional Neide Lins, onde está localizada a casa, a Prefeitura de Coari é proprietária de algumas residências, o que comprova a ligação com o Poder Público.

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